Pacovillanova
deseja a todos os seus leitores,
colaboradores e amigos
um Óptimo Ano de 2008
domingo, 30 de dezembro de 2007
sábado, 29 de dezembro de 2007
Sou Eu!
A Laura Chaves
.
Pelos campos de fora, pelos combros,
pelos montes que embalam a manhã,
largo nos meus rubros sonhos de pagã,
enquanto as aves poisam nos meus ombros.
.
Em vão me sepultaram entre escombros
de catedrais de uma cultura vã!
Olha-me o loiro Sol tonto de assombros,
e as nuvens, a chorar, chamam-me irmã
.
Ecos longínquos de ondas... de universos...
Ecos de um mundo... de um distante Além,
deonde eu trouxe a magia dos meus versos!
.
Sou eu! Sou eu! A que nas mãos ansiosas
prendeu da vida, assim como ninguém,
os maus espinhos sem tocar nas rosas!
.
Florbela Espanca
.
Pelos campos de fora, pelos combros,
pelos montes que embalam a manhã,
largo nos meus rubros sonhos de pagã,
enquanto as aves poisam nos meus ombros.
.
Em vão me sepultaram entre escombros
de catedrais de uma cultura vã!
Olha-me o loiro Sol tonto de assombros,
e as nuvens, a chorar, chamam-me irmã
.
Ecos longínquos de ondas... de universos...
Ecos de um mundo... de um distante Além,
deonde eu trouxe a magia dos meus versos!
.
Sou eu! Sou eu! A que nas mãos ansiosas
prendeu da vida, assim como ninguém,
os maus espinhos sem tocar nas rosas!
.
Florbela Espanca
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
sábado, 22 de dezembro de 2007
Se houvesse degraus na terra...
Se houvesse degraus na terra e tivesse anéis o céu,
eu subiria os degraus e aos anéis me prenderia.
No céu podia tecer uma nuvem toda negra.
E que nevasse, e chovesse, e houvesse luz nas montanhas,
e à porta do meu amor o ouro se acumulasse.
.
Beijei uma boca vermelha e a minha boca tingiu-se,
levei um lenço à boca e o lenço fez-se vermelho.
Fui lavá-lo na ribeira e a água tornou-se rubra,
e a fímbria do mar, e o meio do mar,
e vermelhas se volveram as asas da águia
que desceu para beber,
e metade do sol e a lua inteira se tornaram vermelhas.
.
Maldito seja quem atirou uma maçã para o outro mundo.
Uma maçã, uma mantilha de ouro e uma espada de prata.
Correram os rapazes à procura da espada,
e as raparigas correram à procura da mantilha,
e correram, correram as crianças à procura da maçã.
.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Comemorações
Na Escócia celebra-se uma tradição que consiste numa dança de homens armados de cornos de veado de grande envergadura, sendo acompanhados com música tradicional. Indagados os intervenientes sobre a proveniência do espectáculo, responderam desconhecê-la, mas que, contudo, continuariam a comemorar o dia, só por comemorar. Penso que em Portugal se verifica bastante este facto.
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Ainda sobre a cimeira com África

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
E se..., em vez de...
-E se a Europa, em vez de se reunir com tiranos que não respeitam as condições ditadas pela velhinha Declaração dos Direitos do Homem, fossem a cada um desses países, e obrigassem, diplomaticamente, esses déspotas, a respeitar os Direitos Humanos?
-E se a Europa, em vez de se banquetear com Príncipes de contos de fadas, arrogantes, orgulhosos e ditatoriais, em cujos países a miséria e o sub-desenvolvimento persistem, juntasse esforços e utilizasse a coação através do apoio humanitário e moral, para fazer essas cabeças compreender, que a sua fortuna pessoal, fica tão célebre na história tanto quanto a miséria que impõem ao seu povo?
-E se a Europa, em vez de cumprimentar os auto-proclamados imperadores africanos que mantêm milhares de opositores nas cadeias a ser aterrorizados e até assassinados, se unisse e, se os esforços diplmomáticos não resultassem, utilizasse a força para assim forçá-los a dar aquilo que, para muitos desses países, será a primeiro relance de liberdade merecida, um louvor a um povo que foi historicamente calado pela infeliz colonização, e agora está sendo calado por um elemento oriundo do seu próprio povo, que, aproveitando-se do pouco desenvolvimento, que pela sua não tão distante história pode ser reconhecido, o ataca em sua própria casa, destituindo-o do pão e da alegria da vida, roubando as riquezas naturais do seu país, riquezas estas que deveriam ser deixadas em legado para as gerações futuras, para assim poderem apoiar o desenvolvimento, sendo em vez disso canalizadas para os cofres do seu Déspota, que, com um um orgulho e avidez excessivas e dementes, e acima de tudo, sem moral nem constrangimentos, esbanja com os seus e em superficialidades, o dinheiro do leite que devia alimentar as crianças do seu povo?
- Alimentem as crianças de África!
Medite sobre isto:
- Em Nairobi, Quénia, existem actualmente cerca de 120.000 crianças a viver na rua, sem qualquer tipo de apoio, obrigando-os a pedir e a roubar para meter alguma coisa na boca. O seu passatempo é a snifar cola.
F.Santos
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Há quem passeie...
Há quem passeie algemado
a princípios de ignorância
e olhe com relutância para o passado de todos
quantos foram algemados.
Para o presente, olhos eivados d'inconsciente desprezo.
Os «anjos» aparecem sempre,
com o ar cãndido
das pombas que voam anilhadas e perdidas
nas tempestades
criadas artificialmente.
Há nisto um conformismo...
E, como personagens a passear
pelos jardins desertos, passam.
Criam-se situações de fogos fátuos.
Nem sequer assustam as crianças.
Os «anjos», continuam
a passear.
Ao menos, tivessem consciência
dos olhares cruzando-se; distantes nas realidades
de enganar...
Crianças...
Os palhaços, contam-se pelos dedos.
Maquilhados por natureza,
sentem
e vivem sôfregamente
e pintam-se garridamente.
Vamos rir.
Tudo está diferente, hoje.
E todos crianças,
vamos rir nos tumultos,
nas gargalhadas fáceis.
Olhares de trapezistas. Agudos.
O mundo d'artista...
Já vira a Rosa equilibrista?
Arame que a sustenta.
Corda de violino.
Tensa.
Dá-me a lição de magia.
Faz-me desaparecer entre as árvores,
cobre-me e obriga-me a saltar
vinte vezes as poldras.
Dá-me condições de poder trepar.
Extraído do livro
"Ensaio e Testemunho"
de Fernando Amaral
Nota: Coloquei este poema no meu blogue em Homenagem ao Sr. Dr. Otílio de Figueiredo, pois quando comprei este livro na sua livraria, trazia este e outros poemas assinalados, o que me levou a crer que tinha sido o saudoso activista a fazê-lo, ( devo dizer que foi o próprio que me atendeu e me sugeriu este livro para musicar, pois tinha sido essa a intenção que me levou a entrar na sua loja), implicando isto para mim, a criação de um maior valor sentimental e intelectual em relação à leitura do mesmo livro e à descoberta de um Autor Vila-realense, o que para mim foi uma benéfica novidade.
a princípios de ignorância
e olhe com relutância para o passado de todos
quantos foram algemados.
Para o presente, olhos eivados d'inconsciente desprezo.
Os «anjos» aparecem sempre,
com o ar cãndido
das pombas que voam anilhadas e perdidas
nas tempestades
criadas artificialmente.
Há nisto um conformismo...
E, como personagens a passear
pelos jardins desertos, passam.
Criam-se situações de fogos fátuos.
Nem sequer assustam as crianças.
Os «anjos», continuam
a passear.
Ao menos, tivessem consciência
dos olhares cruzando-se; distantes nas realidades
de enganar...
Crianças...
Os palhaços, contam-se pelos dedos.
Maquilhados por natureza,
sentem
e vivem sôfregamente
e pintam-se garridamente.
Vamos rir.
Tudo está diferente, hoje.
E todos crianças,
vamos rir nos tumultos,
nas gargalhadas fáceis.
Olhares de trapezistas. Agudos.
O mundo d'artista...
Já vira a Rosa equilibrista?
Arame que a sustenta.
Corda de violino.
Tensa.
Dá-me a lição de magia.
Faz-me desaparecer entre as árvores,
cobre-me e obriga-me a saltar
vinte vezes as poldras.
Dá-me condições de poder trepar.
Extraído do livro
"Ensaio e Testemunho"
de Fernando Amaral
Nota: Coloquei este poema no meu blogue em Homenagem ao Sr. Dr. Otílio de Figueiredo, pois quando comprei este livro na sua livraria, trazia este e outros poemas assinalados, o que me levou a crer que tinha sido o saudoso activista a fazê-lo, ( devo dizer que foi o próprio que me atendeu e me sugeriu este livro para musicar, pois tinha sido essa a intenção que me levou a entrar na sua loja), implicando isto para mim, a criação de um maior valor sentimental e intelectual em relação à leitura do mesmo livro e à descoberta de um Autor Vila-realense, o que para mim foi uma benéfica novidade.
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Já Bocage não sou!... À cova escura
Já Bocage não sou!... À cova escura
meu estro vai parar desfeito em vento...
Eu aos céus ultrajei! O meu tormento
leve me torne sempre a terra dura.
Conheço agora já quão vã figura
em prosa e verso fez meu louco intento.
Musa!... Tivera algum merecimento,
se um raio da razão seguisse, pura!
Eu me arrependo; a língua quase fria
brade em alto pregão à mocidade,
que atrás do som fantástico corria:
Outro Aretino fui... A santidade
manchei!... Oh! Se me creste, gente ímpia,
rasga meus versos, crê na eternidade!
Bocage
meu estro vai parar desfeito em vento...
Eu aos céus ultrajei! O meu tormento
leve me torne sempre a terra dura.
Conheço agora já quão vã figura
em prosa e verso fez meu louco intento.
Musa!... Tivera algum merecimento,
se um raio da razão seguisse, pura!
Eu me arrependo; a língua quase fria
brade em alto pregão à mocidade,
que atrás do som fantástico corria:
Outro Aretino fui... A santidade
manchei!... Oh! Se me creste, gente ímpia,
rasga meus versos, crê na eternidade!
Bocage
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Em louvor do grande Camões
Sobre os contrários o terror e a morte
dardeje embora Aquiles denodado,
ou no rápido carro ensanguentado
leve arrastos sem vida o Teuco forte.
Embora o bravo Macedónio corte
coa fulminante espada o nó fadado,
que eu de mais nobre estímulo tocado,
nem lhe amo a glória, nem lhe invejo a sorte.
Invejo-te, Camões, o nome honroso;
da mente criadora o sacro lume,
que exprime as fúrias de Lieu raivoso;
os ais de Inês, de Vénus o queixume,
as pragas do gigante proceloso,
o céu de Amor, o inferno do Ciúme.
Bocage
dardeje embora Aquiles denodado,
ou no rápido carro ensanguentado
leve arrastos sem vida o Teuco forte.
Embora o bravo Macedónio corte
coa fulminante espada o nó fadado,
que eu de mais nobre estímulo tocado,
nem lhe amo a glória, nem lhe invejo a sorte.
Invejo-te, Camões, o nome honroso;
da mente criadora o sacro lume,
que exprime as fúrias de Lieu raivoso;
os ais de Inês, de Vénus o queixume,
as pragas do gigante proceloso,
o céu de Amor, o inferno do Ciúme.
Bocage
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Homenagem a Miguel Torga
Súplica
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
e que nele posso navegar sem rumo,
não respondas
às urgentes perguntas
que te fiz.
Deixa-me ser feliz
assim,
já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
o nosso amor
durou.
Mas o tempo passou,
há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
matar a sede com água salgada.
Miguel Torga
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
e que nele posso navegar sem rumo,
não respondas
às urgentes perguntas
que te fiz.
Deixa-me ser feliz
assim,
já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
o nosso amor
durou.
Mas o tempo passou,
há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
matar a sede com água salgada.
Miguel Torga
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
terça-feira, 20 de novembro de 2007
De tarde

Naquele “pic-nic” de burguesas,
houve uma coisa simplesmente bela,
e que, sem ter história nem grandezas,
em todo o caso dava uma aguarela.
Foi quando tu, descendo do burrico,
foste colher, sem imposturas tolas,
a um granzoal azul de grão de bico
um ramalhete rubro de papoulas.
Pouco depois, em cima duns penhascos,
nós acampámos, indo o sol se via;
e houve talhadas de melão, damascos
e pão de ló molhado em malvasia.
Mas, todo púrpuro, a sair da renda
dos teus dois seios como duas rolas,
era o supremo encanto da merenda
o ramalhete rubro das papoulas!
Cesário Verde
sábado, 17 de novembro de 2007
Domina ou Cala
Domina ou cala.
Não te percas, dando
aquilo que não tens.
Que vale o César que serias?
Goza
bastar-te o pouco que és.
Melhor te acolhe a vil choupana dada
que o palácio devido.
Ricardo Reis
Não te percas, dando
aquilo que não tens.
Que vale o César que serias?
Goza
bastar-te o pouco que és.
Melhor te acolhe a vil choupana dada
que o palácio devido.
Ricardo Reis
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Rádio Grátis
Gosta de ouvir rádio e não consegue sintonizar uma rádio a seu gosto?
Acabaram-se os seus problemas.
Clique aqui Paco Radio Blog
e disfrute de uma rádio feita à sua medida!
Guarde o endereço no seus favoritos!
Acabaram-se os seus problemas.
Clique aqui Paco Radio Blog
e disfrute de uma rádio feita à sua medida!
Guarde o endereço no seus favoritos!
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Mais provérbios
Ande o fim por onde andar no Natal vem cá parar.
A coragem mais rara e necessária é daquele
que todos os dias suporta sem testemunhos
nem louvores os contratempos da vida.
A saudade é como o sol de Inverno
ilumina sem aquecer.
A coragem mais rara e necessária é daquele
que todos os dias suporta sem testemunhos
nem louvores os contratempos da vida.
A saudade é como o sol de Inverno
ilumina sem aquecer.
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Os blogues do Zé
Se se interessa por tradição, literatura e cultura, clique aqui
Se não encontrou ainda uma rádio feita à sua maneira e gosto, clique aqui, e escolha o género de música que gosta de ouvir. Rádio para todos os gostos
Se quer ver televisão online grátis, clique aqui
Guarde este endereço nos seus favoritos
terça-feira, 6 de novembro de 2007
PACO RADIO BLOG
CHEGOU a - Paco Radio Blog-
Uma RADIO na Internet, a pensar em si.
- Música Nacional e Internacional. Clássicos Soul e música romântica, Rock, hip-hop nacional e estrangeiro, e os Tops da música inglesa e americana. Ouça tanbém:
- AS NOTÍCIAS ACTUALIZADAS DA RADIO COMERCIAL
- e ainda
- OUÇA O SEU HORÓSCOPO ACTUALIZADO diariamente,
lido por um locutor da Radio Cotonete.
Não hesite, clique nesta LIGAÇÃO e disfrute da melhor qualidade musical e informativa que esta radio lhe irá proporcionar.
Uma RADIO na Internet, a pensar em si.
- Música Nacional e Internacional. Clássicos Soul e música romântica, Rock, hip-hop nacional e estrangeiro, e os Tops da música inglesa e americana. Ouça tanbém:
- AS NOTÍCIAS ACTUALIZADAS DA RADIO COMERCIAL
- e ainda
- OUÇA O SEU HORÓSCOPO ACTUALIZADO diariamente,
lido por um locutor da Radio Cotonete.
Não hesite, clique nesta LIGAÇÃO e disfrute da melhor qualidade musical e informativa que esta radio lhe irá proporcionar.
sábado, 3 de novembro de 2007
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
As Marchas de Sto António em Vila Real
Coloquei no Youtube o video da actuação do Grupo de Marchas da Freguesia de Folhadela, que desfilou na Avenida Carvalho Araújo, juntamente com outros grupos de outras freguesias circundantes. Clique nesta LIGAÇÃO e disfrute a boa representação do Grupo dessa freguesia.
sábado, 27 de outubro de 2007
O Pastor amoroso
O pastor amoroso perdeu o cajado,
e as ovelhas tresmalharam-se pela encosta,
e de tanto pensar, nem tocou a flauta que trouxe para tocar.
Ninguém lhe apareceu ou desapareceu.
Nunca mais encontrou o cajado.
Outros, praguejando contra ele, recolheram-lhe as ovelhas.
Ninguém o tinha amado, afinal.
Quando se ergueu da encosta e da verdade falsa, viu tudo:
Os grandes vales cheios dos mesmos verdes de sempre,
as grandes montanhas longe, mais reais que qualquer sentimento,
a realidade toda, com o céu e o ar e os campos que existem, estão presentes.
(E de novo o ar, que lhe faltara tanto tempo, lhe entrou fresco nos pulmões)
E sentiu que de novo o ar lhe abria, mas com dor, uma liberdade no peito.
Alberto Caeiro
e as ovelhas tresmalharam-se pela encosta,
e de tanto pensar, nem tocou a flauta que trouxe para tocar.
Ninguém lhe apareceu ou desapareceu.
Nunca mais encontrou o cajado.
Outros, praguejando contra ele, recolheram-lhe as ovelhas.
Ninguém o tinha amado, afinal.
Quando se ergueu da encosta e da verdade falsa, viu tudo:
Os grandes vales cheios dos mesmos verdes de sempre,
as grandes montanhas longe, mais reais que qualquer sentimento,
a realidade toda, com o céu e o ar e os campos que existem, estão presentes.
(E de novo o ar, que lhe faltara tanto tempo, lhe entrou fresco nos pulmões)
E sentiu que de novo o ar lhe abria, mas com dor, uma liberdade no peito.
Alberto Caeiro
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Acabaram as vindimas
terça-feira, 16 de outubro de 2007
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Soem os tambores!
Soem tambores.
Nasceu o menino.
Acendeu-se uma luz
do estabelecido.
Acendam-se velas.
Faça-se o jantar.
Festejemos o nascimento
de um desconhecido.
Quem será?
Será Deus, o Diabo?
Será luz ou obscurantismo?
Será livre ou incompreendido?
Será gente ou estupidez
um Rei, Príncipe, Escultor
uma Criada de quarto
ou o Último sucessor?...
28/9/95
Nasceu o menino.
Acendeu-se uma luz
do estabelecido.
Acendam-se velas.
Faça-se o jantar.
Festejemos o nascimento
de um desconhecido.
Quem será?
Será Deus, o Diabo?
Será luz ou obscurantismo?
Será livre ou incompreendido?
Será gente ou estupidez
um Rei, Príncipe, Escultor
uma Criada de quarto
ou o Último sucessor?...
28/9/95
terça-feira, 9 de outubro de 2007
O Portão da "Quinta do Sebastião"
Por incrível que pareça, este portão resistiu como "marco" na história de Vila Nova, antes e durante a implantação da UTAD. Foi durante algum tempo uma das entradas da Quinta da Universidade, e, apesar de ter sido rasgada uma nova estrada por trás dos seus portões, manteve-se ali um símbolo da minha infância e adolescência, aquando dos meus tempos de estudante, em que me levantava muito cedo para ir estudar aí, sentado na sua entrada, que na altura era a Quinta da Sra de Lurdes. Ainda bem que alguém, incógnito para mim, se lembrasse de manter este, para mim, valoroso símbolo. É pena que não se lhe pusesse um novo chapeuzinho.
sábado, 6 de outubro de 2007
No meu mundo...
No meu mundo sou solitário.
Do duelo de minhas aspirações
espirituais e materiais
gerou-se o destino de um Universo profundo.
Não sou sem dúvida,
mais que uma inconsciência de mim mesmo.
Compreendo que nada existe.
Aquilo que eu vejo não é meu, peço-o emprestado.
Transformo-o no que é meu e dou-o de volta.
O meu passado transforma-se em realidade.
Aquilo que fica é um reconhecimento futuro.
Um mundo só meu ergue-se na colina.
4/12/95
Do duelo de minhas aspirações
espirituais e materiais
gerou-se o destino de um Universo profundo.
Não sou sem dúvida,
mais que uma inconsciência de mim mesmo.
Compreendo que nada existe.
Aquilo que eu vejo não é meu, peço-o emprestado.
Transformo-o no que é meu e dou-o de volta.
O meu passado transforma-se em realidade.
Aquilo que fica é um reconhecimento futuro.
Um mundo só meu ergue-se na colina.
4/12/95
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Neste caminho

Neste caminho
do sol que se põe no Marão
vivo sozinho
mas não a solidão.
Os horizontes que vivo
de mais que uma serra
fazem-me sentir cativo
pela beleza desta terra.
Quando olho para as montanhas
que tenho ao meu redor
sinto nas minhas entranhas
a aumentar o ardor.
O ardor das coisas belas.
O ardor das coisas reais.
Um sussurro das estrelas
e das coisas imortais.
Do seu alto sonho voar
nas galáxias me embrenhar
o meu pó por elas espalhar
para a morte enganar.
26/09/2007
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
domingo, 23 de setembro de 2007
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Cantem-se hinos
Cantem-se hinos
faça-se ouvir a música
ranjam-se os tambores.
Chegou o Incriado
o Não-Existente
o Absoluto.
Desceu pelas estrelas
saltimbanco
nas ruas da minha aldeia.
Olhou para mim que o conheço.
Deu-me a mão no entendimento.
Fez de mim o meu herói.
Rasgou as nuvens na compreensão.
Fez-se ouvir comigo.
Criou a minha imagem.
Abram alas e deixem passar
a voz da consciência.
29/9/95
faça-se ouvir a música
ranjam-se os tambores.
Chegou o Incriado
o Não-Existente
o Absoluto.
Desceu pelas estrelas
saltimbanco
nas ruas da minha aldeia.
Olhou para mim que o conheço.
Deu-me a mão no entendimento.
Fez de mim o meu herói.
Rasgou as nuvens na compreensão.
Fez-se ouvir comigo.
Criou a minha imagem.
Abram alas e deixem passar
a voz da consciência.
29/9/95
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
A Palavra
Atrás não volta a palavra
é aquilo que eu penso.
Uma vez que seja dada
uma imagem é criada
num espaço que é imenso.
Apagá-la é impossível
No espaço cósmico existe.
Uma vez que foi criada
uma criança foi formada
num mundo que não existe.
1/10/95
é aquilo que eu penso.
Uma vez que seja dada
uma imagem é criada
num espaço que é imenso.
Apagá-la é impossível
No espaço cósmico existe.
Uma vez que foi criada
uma criança foi formada
num mundo que não existe.
1/10/95
sábado, 15 de setembro de 2007
O primeiro e o último
Há o primeiro e o último.
Não sou um nem outro.
Resvalo numa subida
e ao cair me encontro.
Ser o último ou o primeiro
obriga-me a raciocinar
Quando morre um pensamento
foi um primeiro a acabar.
Ser o primeiro ou o último
deve ser o que importa
é que é sempre o último
que tem que fechar a porta.
Deixá-lo entrar em primeiro
é dar-lhe um cumprimento
é dizer-lhe que na vida
ele cumpre entendimento.
Ser o último ou o primeiro
é uma questão de racionalidade
porque o primeiro ou o último
fazem parte da humanidade.
28/10/96
Não sou um nem outro.
Resvalo numa subida
e ao cair me encontro.
Ser o último ou o primeiro
obriga-me a raciocinar
Quando morre um pensamento
foi um primeiro a acabar.
Ser o primeiro ou o último
deve ser o que importa
é que é sempre o último
que tem que fechar a porta.
Deixá-lo entrar em primeiro
é dar-lhe um cumprimento
é dizer-lhe que na vida
ele cumpre entendimento.
Ser o último ou o primeiro
é uma questão de racionalidade
porque o primeiro ou o último
fazem parte da humanidade.
28/10/96
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Provérbios
Homem prevenido vale por dois.
Há sol que rega e chuva que molha.
Homem velho e mulher nova são filhos até à cova.
Há sempre um testo para uma panela.
Há quem passe pelo bosque
e só veja a lenha para o fogo.
Há sol que rega e chuva que molha.
Homem velho e mulher nova são filhos até à cova.
Há sempre um testo para uma panela.
Há quem passe pelo bosque
e só veja a lenha para o fogo.
terça-feira, 11 de setembro de 2007
O meu dia
Levantei-me ás 10 horas tomei o meu nescafé e ouvi umas notícias, e, por volta das 10.30, fui ao banco. Por volta das onze, (mais tarde do que eu previa, mas havia manutenção na segurança do estabelecimento, que resultou em demora extra), saí do banco. Porque era cedo para ir almoçar, juntei o útil ao agradável, e resolvi pegar no meu portátil e ir tomar um café e , ao mesmo tempo, mostrar umas fotos que tirei ontem na Sra da P. das quais já preparei um filme que coloquei na internet, à senhora do café, uma senhora nova e atraente e que tem posto por aqui várias mentes em distúrbio e pela qual eu tenho simpatia e amizade pois entendo a coragem que tem para enfrentar a vida que por vezes nos traz certas dificuldades, pois, dizia eu, a mesma senhora, (que tal como eu gosta de brincar com coisas sérias e que a nossa amizade poderá aparentar, sem ser verdade, qualquer coisa diferente), estava na grande festa ( ...não vou falar no ornamento do andor que tinha 22 metros de altura (segundo ouvi lá dizer), que caiu casualmente pelo seu lado, estando o mesmo andor virado de frente para a capela, na cerimónia de o abanar para cima e para baixo na direcção do sacrário. Vamos chamar-lhe "milagre"o mesmo objecto não ter caído sobre a multidão que se amontoava no adro da mesma capela), e pediu-me para tirar umas fotos ao seu filho e sobrinho que tocam na fanfarra dos Bombeiros que actuou na procissão, e portanto gostaria de vê-las.
Embora não seja crente até gostei da tarde, pois àparte de muitas fotografias e algum video, encontrei lá umas amigas, uma das quais, a que estava com a filha que, por ventura, é muito simpática e divertida gostando também de troçar comigo, me pediu para tirar também uma fotografia ao seu sobrinho.
Acabou por ser uma manhã divertida. Áparte de sentir o calor e simpatia da dona do estabelecimento, ( a tal senhora que vejo comprensivelmente a ser cobiçada por admiradores que se pensam invisíveis, mas que a uma pessoa um pouco experiente deixam antever claramente os seus desejos), apareceram no café uns amigos com os quais eu não conversava há bastante tempo, (pois são como eu ás vezes só se vêem quando estão de férias), a quem mostrei os videos amadores que tenho feito gravando actividades desta zona. Agradou-me ver na sua cara a alegria que expressavam ao se identificarem com as actividades de lazer que eu lhes divulgava.(...). -Poderiam ser melhores um bocadinho, mas assim também serve, pois "vale mais um pássaro na mira que dois a voar" - ouvi comentar.
Conversei também com um senhor cujos filhos eu conheço e convivi nos meus tempos de liceu, sendo informado, que, infelizmente e por infortúnio, a doença levou um deles.
Porque, áparte da má notícia, a conversa com este senhor tornou-se tão amigável, que me esqueci das horas e fui almoçar um pouco mais tarde.
Ao almoço conversei com a minha mãe sobre o facto de ter decidido sair do país, voltando novamente ao outro país onde tenho vivido, pois aqui a vida tem sido bastante ingrata para mim, pois, infelizmente, não me consigo ambientar a uma sociedade que eu penso cultural e mentalmente fraca e, sobretudo, absorta em fracos simbolos ou mesmo símbolos fracassados.
Depois de almoço fui levar o meu sobrinho à cidade. Como tinha determinado a começar a pintar a minha casa, pensei ir antes tomar um café ao café da mesma senhora.
Depois de pedir um café à senhora ( que tem muitos amigos e não me convidou nem tinha nada que convidar a ir com ela ao arraial de ontem), porque estavam umas amigas na esplanada, fui buscar o jornal e sentei-me numa mesa ao lado. Entretanto chegou uma outra amiga que se sentou na minha mesa começando assim uma conversa animada.
Porque não havia nada que fazer, a senhora, a tão desejada, resolveu sentar-se na nossa mesa, recostando-se numa cadeira a meu lado. Como é óbvio, por ter tão boa companhia e porque palavra puxa palavra, acabei por esquecer-me das horas e não ir fazer o que tinha determinado. Por volta das cinco e meia, fui encontrar-me com um amigo e uma amiga, esta uma senhora também muito simpática, que me tinham pedido para ir com eles comprar batatas. Entretanto fui buscar a um restaurante um cd fotográfico sobre uma procissão do ano passado, que fui entregar a um amigalhaço.
Depois disto fui jantar ao meu restaurante habitual, que, a título de curiosidade, tem também uma senhora, a esposa do proprietário, com a qual eu gosto de me rir ao dizer-lhe que a comida não me satisfaz, pondo-a assim nervosa e engraçada. Acho muito bem, pois esta senhora, também simpática, é uma pessoa muito exigente no que faz, não gostando assim que troçem do seu trabalho.
Voltei a casa e liguei a televisão.
Sentindo-me um pouco melancólico, resolvi ir tomar um café ao café que fica a meu lado.
Para satisfação minha, encontrei um primo meu com o qual eu gosto de conversar, pois que é das poucas pessoas que conseguem manter uma mente aberta conseguindo manter o diálogo.
Decorria a nossa já envolvente conversa, quando chegou um senhor, (que para fortúnio dele tem um bom emprego no Estado e por isso talvez pense ou veja em si alguma autoridade), que nos interrompeu a conversa, para me fazer um tipo de perguntas, ás quais só existia a sua resposta, que, por estranho que pareça, (pois, penso eu, nunca notei nele indícios de constrangimentos por algo que eu lhe tenha dito ou feito, pois penso que nunca me cruzei no seu caminho, ou se calhar atravessei, tudo depende do que esteja ou estivesse acontecendo), não me deixando sequer responder, me convidou insistentemente e muito vigorosamente, a voltar para o país que me acolheu e que acolhe os portugueses que têm necessidade, apoiando-se numa dificuldade diplomática em relação à supremacia, (a galinha do rico põe pelo bico, a galinha do pobre quer pôr e não pode), entre estes dois países. É claro que isto me levou a pensar que se tornou óbvio que não posso deixar de excluir a ideia que esta provocação tenha sido premeditada, pois, pela minha experiência, para as coisas que, por qualquer razão, não se conseguem dizer directamente a alguém, a mente humana arranja subterfúgios para não conseguir dizer nada. Só que para nosso mal, as coisas muitas vezes estão declaradas na nossa cara, actos e omissões, e, que eu saiba, ainda não está provada a invisibilidade.
Um pouco triste, mas contudo sorridente pois penso que não há nada inexplicável, conversei um pouco mais com o meu querido primo que esteve sempre a meu lado, e resolvi vir até casa para lhes contar o meu dia, que está quase acabado.
Já agora: " Falar é uma das formas de nos tornarmos desconhecidos" Miguel Torga
Já agora: " Sinto-me feliz porque consigo num dia verificar a dualidade "
10/09/2007
Anónimo
Embora não seja crente até gostei da tarde, pois àparte de muitas fotografias e algum video, encontrei lá umas amigas, uma das quais, a que estava com a filha que, por ventura, é muito simpática e divertida gostando também de troçar comigo, me pediu para tirar também uma fotografia ao seu sobrinho.
Acabou por ser uma manhã divertida. Áparte de sentir o calor e simpatia da dona do estabelecimento, ( a tal senhora que vejo comprensivelmente a ser cobiçada por admiradores que se pensam invisíveis, mas que a uma pessoa um pouco experiente deixam antever claramente os seus desejos), apareceram no café uns amigos com os quais eu não conversava há bastante tempo, (pois são como eu ás vezes só se vêem quando estão de férias), a quem mostrei os videos amadores que tenho feito gravando actividades desta zona. Agradou-me ver na sua cara a alegria que expressavam ao se identificarem com as actividades de lazer que eu lhes divulgava.(...). -Poderiam ser melhores um bocadinho, mas assim também serve, pois "vale mais um pássaro na mira que dois a voar" - ouvi comentar.
Conversei também com um senhor cujos filhos eu conheço e convivi nos meus tempos de liceu, sendo informado, que, infelizmente e por infortúnio, a doença levou um deles.
Porque, áparte da má notícia, a conversa com este senhor tornou-se tão amigável, que me esqueci das horas e fui almoçar um pouco mais tarde.
Ao almoço conversei com a minha mãe sobre o facto de ter decidido sair do país, voltando novamente ao outro país onde tenho vivido, pois aqui a vida tem sido bastante ingrata para mim, pois, infelizmente, não me consigo ambientar a uma sociedade que eu penso cultural e mentalmente fraca e, sobretudo, absorta em fracos simbolos ou mesmo símbolos fracassados.
Depois de almoço fui levar o meu sobrinho à cidade. Como tinha determinado a começar a pintar a minha casa, pensei ir antes tomar um café ao café da mesma senhora.
Depois de pedir um café à senhora ( que tem muitos amigos e não me convidou nem tinha nada que convidar a ir com ela ao arraial de ontem), porque estavam umas amigas na esplanada, fui buscar o jornal e sentei-me numa mesa ao lado. Entretanto chegou uma outra amiga que se sentou na minha mesa começando assim uma conversa animada.
Porque não havia nada que fazer, a senhora, a tão desejada, resolveu sentar-se na nossa mesa, recostando-se numa cadeira a meu lado. Como é óbvio, por ter tão boa companhia e porque palavra puxa palavra, acabei por esquecer-me das horas e não ir fazer o que tinha determinado. Por volta das cinco e meia, fui encontrar-me com um amigo e uma amiga, esta uma senhora também muito simpática, que me tinham pedido para ir com eles comprar batatas. Entretanto fui buscar a um restaurante um cd fotográfico sobre uma procissão do ano passado, que fui entregar a um amigalhaço.
Depois disto fui jantar ao meu restaurante habitual, que, a título de curiosidade, tem também uma senhora, a esposa do proprietário, com a qual eu gosto de me rir ao dizer-lhe que a comida não me satisfaz, pondo-a assim nervosa e engraçada. Acho muito bem, pois esta senhora, também simpática, é uma pessoa muito exigente no que faz, não gostando assim que troçem do seu trabalho.
Voltei a casa e liguei a televisão.
Sentindo-me um pouco melancólico, resolvi ir tomar um café ao café que fica a meu lado.
Para satisfação minha, encontrei um primo meu com o qual eu gosto de conversar, pois que é das poucas pessoas que conseguem manter uma mente aberta conseguindo manter o diálogo.
Decorria a nossa já envolvente conversa, quando chegou um senhor, (que para fortúnio dele tem um bom emprego no Estado e por isso talvez pense ou veja em si alguma autoridade), que nos interrompeu a conversa, para me fazer um tipo de perguntas, ás quais só existia a sua resposta, que, por estranho que pareça, (pois, penso eu, nunca notei nele indícios de constrangimentos por algo que eu lhe tenha dito ou feito, pois penso que nunca me cruzei no seu caminho, ou se calhar atravessei, tudo depende do que esteja ou estivesse acontecendo), não me deixando sequer responder, me convidou insistentemente e muito vigorosamente, a voltar para o país que me acolheu e que acolhe os portugueses que têm necessidade, apoiando-se numa dificuldade diplomática em relação à supremacia, (a galinha do rico põe pelo bico, a galinha do pobre quer pôr e não pode), entre estes dois países. É claro que isto me levou a pensar que se tornou óbvio que não posso deixar de excluir a ideia que esta provocação tenha sido premeditada, pois, pela minha experiência, para as coisas que, por qualquer razão, não se conseguem dizer directamente a alguém, a mente humana arranja subterfúgios para não conseguir dizer nada. Só que para nosso mal, as coisas muitas vezes estão declaradas na nossa cara, actos e omissões, e, que eu saiba, ainda não está provada a invisibilidade.
Um pouco triste, mas contudo sorridente pois penso que não há nada inexplicável, conversei um pouco mais com o meu querido primo que esteve sempre a meu lado, e resolvi vir até casa para lhes contar o meu dia, que está quase acabado.
Já agora: " Falar é uma das formas de nos tornarmos desconhecidos" Miguel Torga
Já agora: " Sinto-me feliz porque consigo num dia verificar a dualidade "
10/09/2007
Anónimo
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
O meu plano
Tenho um plano.
Conquistar o mundo.
Pegá-lo na minha mão e acariciá-lo como a uma criança.
Ensiná-lo a andar, a falar, a dar-se conta e dos subjectivismos.
Dizer-lhe o que está certo e o que está errado.
Contar-lhe histórias de embalar.
Falar-lhe nos pragmatismos.
Da lei da causa e do efeito.
Do seu interior e do dos outros.
Ensinar-lhe a fazer conjecturas.
A compreensão e o entendimento.
Levá-lo a fazer perguntas, a colocar dúvidas.
A pôr questões.
A louvar tudo o que existe.
1/10/95
Conquistar o mundo.
Pegá-lo na minha mão e acariciá-lo como a uma criança.
Ensiná-lo a andar, a falar, a dar-se conta e dos subjectivismos.
Dizer-lhe o que está certo e o que está errado.
Contar-lhe histórias de embalar.
Falar-lhe nos pragmatismos.
Da lei da causa e do efeito.
Do seu interior e do dos outros.
Ensinar-lhe a fazer conjecturas.
A compreensão e o entendimento.
Levá-lo a fazer perguntas, a colocar dúvidas.
A pôr questões.
A louvar tudo o que existe.
1/10/95
sábado, 8 de setembro de 2007
A Trouxa Mouxa cultural

Se gosta dum bom espectáculo cultural, ou, se pensa aprender algo com um Grupo que, com o devido mérito, se apresenta já como um grupo profissional, VISITE o seu novo BLOGUE, onde se pode inteirar sobre a sua vida cultural, que passou a fazer parte do nosso quotidiano.
http://www.atrouxamouxa.blogspot.com/
http://www.atrouxamouxa.blogspot.com/
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
Um estranho no meu caminho
Um estranho no meu caminho
ocupou-me a atenção
Eu tentei esquecê-lo
mas o seu desassossego pareceu-me
algo que devia conhecer.
Estou caminhando até ele
Preciso fazer essa viagem
O porquê de ás vezes a mente descarrilar
de qualquer maneira
Eu preciso entender isso
A alma consegue ver mais
do que um olhar
Que confusão é essa na tua cabeça?
por momentos estás perto da verdade
mas parece que não te sentes à vontade
para a abraçar.
Que confusão é essa na tua cabeça?
por momentos consegues libertar a tua alma
mas parece que sentes que o mundo
não é um sitio seguro para sonhares.
Então pensas que estás a dar
passos no escuro
( a dor de quem é posto de parte )
Começas a ouvir vozes
( mas o que mais te perturba é o seu eco )
Tu não sabes como a ti mesmo te comandares.
Sons estranhos correm na tua mente
Ideias geniais voam no teu horizonte
O contraste é um fenómeno na tua alma
Desvendas os segredos que desejas
mas guardas para ti os quadros que desenhas
com cores que tu próprio inventaste.
Tens magia nos mistérios que te envolvem
( sabes que eles te fazem parecer diferente )
Tens mundos desenvolvidos dentro de ti
( é pena já teres nascido ligado ao preconceito )
Estás depravadamente cego
no teu mundo escuro
Os dias caminham numa
constante amargura
Assim é a tua vida.
A cabeça não responde à alma
falta-lhe o espelho onde possa reflectir
todo o seu brilho
Agarra a razão que muitas vezes te acolhe
inventa forças nas poucas pessoas que te entendem
combate até à exaustão esse devaneio.
Usa-o mas não o deixes usar-te.
Procura algum tipo de luz.
Hugo Ribeiro
ocupou-me a atenção
Eu tentei esquecê-lo
mas o seu desassossego pareceu-me
algo que devia conhecer.
Estou caminhando até ele
Preciso fazer essa viagem
O porquê de ás vezes a mente descarrilar
de qualquer maneira
Eu preciso entender isso
A alma consegue ver mais
do que um olhar
Que confusão é essa na tua cabeça?
por momentos estás perto da verdade
mas parece que não te sentes à vontade
para a abraçar.
Que confusão é essa na tua cabeça?
por momentos consegues libertar a tua alma
mas parece que sentes que o mundo
não é um sitio seguro para sonhares.
Então pensas que estás a dar
passos no escuro
( a dor de quem é posto de parte )
Começas a ouvir vozes
( mas o que mais te perturba é o seu eco )
Tu não sabes como a ti mesmo te comandares.
Sons estranhos correm na tua mente
Ideias geniais voam no teu horizonte
O contraste é um fenómeno na tua alma
Desvendas os segredos que desejas
mas guardas para ti os quadros que desenhas
com cores que tu próprio inventaste.
Tens magia nos mistérios que te envolvem
( sabes que eles te fazem parecer diferente )
Tens mundos desenvolvidos dentro de ti
( é pena já teres nascido ligado ao preconceito )
Estás depravadamente cego
no teu mundo escuro
Os dias caminham numa
constante amargura
Assim é a tua vida.
A cabeça não responde à alma
falta-lhe o espelho onde possa reflectir
todo o seu brilho
Agarra a razão que muitas vezes te acolhe
inventa forças nas poucas pessoas que te entendem
combate até à exaustão esse devaneio.
Usa-o mas não o deixes usar-te.
Procura algum tipo de luz.
Hugo Ribeiro
domingo, 2 de setembro de 2007
O sonho
Não sei que mundo será,
não compreendo porque
é delicioso vivê-lo .
Fantasias únicas e raras
me levam para caminhos falsos
de uma felicidade
que é fuzilada
por uma vida
onde a realidade é bem diferente .
Cada sorriso
que é dado por uma culpada ilusão,
traz momentos de alegria fantásticos ,
leva-me a ultrapassar
todos os limites de tristeza
com um acto lindo de sonhar ...
Falar ,
torna-se mais fácil do que respirar ,
o coração transforma-se
num objecto bonito de se apreciar .
É pena que a realidade
seja um pesadelo
constantemente doloroso ...
Dava a minha vida
para nunca mais acordar
daquela sensação perfeita ,
o sonho ...
António Ribeiro
não compreendo porque
é delicioso vivê-lo .
Fantasias únicas e raras
me levam para caminhos falsos
de uma felicidade
que é fuzilada
por uma vida
onde a realidade é bem diferente .
Cada sorriso
que é dado por uma culpada ilusão,
traz momentos de alegria fantásticos ,
leva-me a ultrapassar
todos os limites de tristeza
com um acto lindo de sonhar ...
Falar ,
torna-se mais fácil do que respirar ,
o coração transforma-se
num objecto bonito de se apreciar .
É pena que a realidade
seja um pesadelo
constantemente doloroso ...
Dava a minha vida
para nunca mais acordar
daquela sensação perfeita ,
o sonho ...
António Ribeiro
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Se há o Poder
Se há o Poder
de mover a montanha
o que se pretender
depressa se ganha.
Manter constante a imagem
do que se pensa e anseia
decrescente é a contagem
para beber o mel da colmeia.
Ter fé é acreditar
que sempre se alcança
no Universo confiar
nas Forças, como uma criança.
É possível mover
essa mesma montanha
a Vida a acontecer
uma Força estranha.
15/1/97
de mover a montanha
o que se pretender
depressa se ganha.
Manter constante a imagem
do que se pensa e anseia
decrescente é a contagem
para beber o mel da colmeia.
Ter fé é acreditar
que sempre se alcança
no Universo confiar
nas Forças, como uma criança.
É possível mover
essa mesma montanha
a Vida a acontecer
uma Força estranha.
15/1/97
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
No decorrer da idade
No decorrer da idade
coisas se verificam
estabelece-se a identidade
passos se rectificam.
O que se passa na infância
e o ser adolescente
acende-nos a tolerância
no viver entre a gente.
A partir dum certo momento
sentimos ansiedade
revoltas no pensamento
ambição e contrariedade.
Numa certa altura
se encontra o aceitamento
na Vida se tem postura
Equilíbrio no pensamento.
Quando tudo está para acabar
no pensamento a saudade
do que se aprendeu a amar
do mundo e Antiguidade.
12/1/97
coisas se verificam
estabelece-se a identidade
passos se rectificam.
O que se passa na infância
e o ser adolescente
acende-nos a tolerância
no viver entre a gente.
A partir dum certo momento
sentimos ansiedade
revoltas no pensamento
ambição e contrariedade.
Numa certa altura
se encontra o aceitamento
na Vida se tem postura
Equilíbrio no pensamento.
Quando tudo está para acabar
no pensamento a saudade
do que se aprendeu a amar
do mundo e Antiguidade.
12/1/97
terça-feira, 28 de agosto de 2007
Quero viver a Verdade
Quero viver a Verdade
no decorrer da vida
viver essa faculdade
que por mim é sentida.
Para cada um a Verdade
se deve tornar ambição
deve-se ter sempre na vontade
saber responder à questão.
Há umas certas verdades
que não se podem julgar
sejam deuses ou deidades
ou imagens num altar.
O homem é um elemento
uma natureza diferente
com estrelas no pensamento
diferente entre a gente.
12/1/97
no decorrer da vida
viver essa faculdade
que por mim é sentida.
Para cada um a Verdade
se deve tornar ambição
deve-se ter sempre na vontade
saber responder à questão.
Há umas certas verdades
que não se podem julgar
sejam deuses ou deidades
ou imagens num altar.
O homem é um elemento
uma natureza diferente
com estrelas no pensamento
diferente entre a gente.
12/1/97
sábado, 25 de agosto de 2007
Ser humilde
Ser humilde por natureza
é ser livre por condão
no respeito a certeza
das angústias que nos dão.
Querer ser um pouco mais
do que aquilo que sou
é uma das coisas fatais
que o homem conquistou.
Os outros não são para nós
mais do que aquilo que são
um povo ou uma só voz
uma vida, ou uma emoção.
Sem dúvida, a superioridade
é um impulso que vem de dentro
não querer aceitar a igualdade
num mundo subconsciente.
A Vida e sua expressão
é para todos igual
para todos está à mão
o Poder Divinal.
12/1/97
é ser livre por condão
no respeito a certeza
das angústias que nos dão.
Querer ser um pouco mais
do que aquilo que sou
é uma das coisas fatais
que o homem conquistou.
Os outros não são para nós
mais do que aquilo que são
um povo ou uma só voz
uma vida, ou uma emoção.
Sem dúvida, a superioridade
é um impulso que vem de dentro
não querer aceitar a igualdade
num mundo subconsciente.
A Vida e sua expressão
é para todos igual
para todos está à mão
o Poder Divinal.
12/1/97
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
A Virtude
Vou passar algum tempo
a pensar na Virtude
Virtude no pensamento
Virtude na realidade.
A Virtude é um dom
que é de toda a gente
ser virtuoso é ser bom
é querer ser condescendente.
Querer ter bom coração
é luz na Eternidade
viver uma forte emoção
ajudar a humanidade.
Querer ser virtuoso
é para mim uma glória
o caminho é tortuoso
para se chegar à vitória.
12/1/97
a pensar na Virtude
Virtude no pensamento
Virtude na realidade.
A Virtude é um dom
que é de toda a gente
ser virtuoso é ser bom
é querer ser condescendente.
Querer ter bom coração
é luz na Eternidade
viver uma forte emoção
ajudar a humanidade.
Querer ser virtuoso
é para mim uma glória
o caminho é tortuoso
para se chegar à vitória.
12/1/97
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
O meu jardim
À porta de minha casa
há um jardim a florir
para mim é um encanto
ver a Natureza a sorrir.
Olho para ele e abre-se
uma memória em mim
dum pensamento esquecido
que volta a ser e a ter fim.
Acima de tudo o meu jardim
de expressão é exemplo
das forças que não têm fim
no meu interior que é um Templo.
Um Templo de Majestade
de imagens e metáforas
com prazer e com vaidade
de tristezas e euforias.
Um mundo que eu encontro
com amor ou ansiedade
na maneira como penso
na força da minha vontade.
12/1/97
há um jardim a florir
para mim é um encanto
ver a Natureza a sorrir.
Olho para ele e abre-se
uma memória em mim
dum pensamento esquecido
que volta a ser e a ter fim.
Acima de tudo o meu jardim
de expressão é exemplo
das forças que não têm fim
no meu interior que é um Templo.
Um Templo de Majestade
de imagens e metáforas
com prazer e com vaidade
de tristezas e euforias.
Um mundo que eu encontro
com amor ou ansiedade
na maneira como penso
na força da minha vontade.
12/1/97
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Religiões, doutrinas
Religiões, doutrinas
de verdades garantido
ilusões desvanecidas
num mundo desconhecido.
Dizer que se compreende
o princípio e o final
a vida se compreende
como um processo natural.
Se tudo se quer dizer
não se diz nada afinal
que há muito para ver
muito bem e muito mal.
Há pessoas que se esforçam
por uma vida melhor
um desenho que esboçam
num écran a si superior
30/11/95
de verdades garantido
ilusões desvanecidas
num mundo desconhecido.
Dizer que se compreende
o princípio e o final
a vida se compreende
como um processo natural.
Se tudo se quer dizer
não se diz nada afinal
que há muito para ver
muito bem e muito mal.
Há pessoas que se esforçam
por uma vida melhor
um desenho que esboçam
num écran a si superior
30/11/95
domingo, 19 de agosto de 2007
A superstição
Vou desvendar um mistério
que de mistério não tem nada
porque a falar a sério
só ilusão é encontrada.
Aquilo que não se sabe
pode ser falta de compreensão
ignorância que é entrave
e dá origem à superstição.
Ser supersticioso é defeito
é incompreensão do mundo
Natureza me deleito
a viver num poço sem fundo.
O que não se compreende
pode não ser para ser compreendido
a vaca do pasto não entende
que o talho lhe está garantido.
9/10/95
que de mistério não tem nada
porque a falar a sério
só ilusão é encontrada.
Aquilo que não se sabe
pode ser falta de compreensão
ignorância que é entrave
e dá origem à superstição.
Ser supersticioso é defeito
é incompreensão do mundo
Natureza me deleito
a viver num poço sem fundo.
O que não se compreende
pode não ser para ser compreendido
a vaca do pasto não entende
que o talho lhe está garantido.
9/10/95
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
A Harmonia
Harmonia é um estado
de beleza e bem-estar
um dom que nos é dado
para as ideias acertar.
Estar em Harmonia
é revigorar a memória
do tempo ou dinastia
do mundo da sua história.
Harmonia é uma força
em nós inconsciente
que sentimos como nossa
porque está sempre presente.
Estar tudo harmonioso
é estar em equilíbrio
nunca estar ansioso
viver a vida com brio.
8/1/97
de beleza e bem-estar
um dom que nos é dado
para as ideias acertar.
Estar em Harmonia
é revigorar a memória
do tempo ou dinastia
do mundo da sua história.
Harmonia é uma força
em nós inconsciente
que sentimos como nossa
porque está sempre presente.
Estar tudo harmonioso
é estar em equilíbrio
nunca estar ansioso
viver a vida com brio.
8/1/97
terça-feira, 14 de agosto de 2007
A Quarta-feira
A Quarta-feira para mim
é como terra de ninguém.
.
Recolho-me como uma flor
que fecha as suas pétalas
sem saber porque existe.
.
Cá no fundo o vazio do Ocaso,
que só por si é rejuvenescedor.
.
A loucura ou a sensitividade esqueço.
As gerações ou a posteridade não penso.
O meu interior passa a ser
uma luz esotérica reciclável.
.
O meu mundo se transforma
num mundo de infinidades.
8/1/97
é como terra de ninguém.
.
Recolho-me como uma flor
que fecha as suas pétalas
sem saber porque existe.
.
Cá no fundo o vazio do Ocaso,
que só por si é rejuvenescedor.
.
A loucura ou a sensitividade esqueço.
As gerações ou a posteridade não penso.
O meu interior passa a ser
uma luz esotérica reciclável.
.
O meu mundo se transforma
num mundo de infinidades.
8/1/97
domingo, 12 de agosto de 2007
Destinos...
Sou filho do meu passado
progenitor do futuro
as linhas que tenho traçado
de acontecerem estou seguro.
Nossos pais tinham avós
avós que avós tinham
árvore que chega a nós
destino que mantinham.
Nasci num certo momento
num ano, num, mês num dia
uma luz e um pensamento
num grito que a mãe queria.
9/10/95
progenitor do futuro
as linhas que tenho traçado
de acontecerem estou seguro.
Nossos pais tinham avós
avós que avós tinham
árvore que chega a nós
destino que mantinham.
Nasci num certo momento
num ano, num, mês num dia
uma luz e um pensamento
num grito que a mãe queria.
9/10/95
sábado, 11 de agosto de 2007
A Festa de Folhadela
Para ver o video que arranjei sobre a festa de Folhadela, por favor clique nesta LIGAÇÃO. http://pacovideos.blogspot.com/
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
Estar sozinho
Estar sozinho é querer
estar só ou na multidão
é tudo o que se quer ver
quando se está em meditação.
É ver rosas é ver mundos
deuses diabos e a vida
pensamentos fecundos
e a ilusão perdida.
É criar um futuro
com a habilidade querida
poder saltar o muro
para o outro lado da vida.
5/10/95
estar só ou na multidão
é tudo o que se quer ver
quando se está em meditação.
É ver rosas é ver mundos
deuses diabos e a vida
pensamentos fecundos
e a ilusão perdida.
É criar um futuro
com a habilidade querida
poder saltar o muro
para o outro lado da vida.
5/10/95
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Sou
Sou uns milhões de moléculas
átomos, protões e neutrões
uma máquina natural
de responder a questões.
De ideias é o pensamento
imaginação e loucura
transformado no momento
que se quer ou procura.
Sou milhares de ficções
tentações e aventuras
virtudes e tradições
e o fruto das minhas venturas.
O que quero ou o que sou
às vezes até o lamento
pode ser a angústia em que estou
ou a felicidade por encantamento.
28/10/96
átomos, protões e neutrões
uma máquina natural
de responder a questões.
De ideias é o pensamento
imaginação e loucura
transformado no momento
que se quer ou procura.
Sou milhares de ficções
tentações e aventuras
virtudes e tradições
e o fruto das minhas venturas.
O que quero ou o que sou
às vezes até o lamento
pode ser a angústia em que estou
ou a felicidade por encantamento.
28/10/96
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
terça-feira, 7 de agosto de 2007
A vaidade
Eu sou uma pessoa vaidosa
vivo na superficialidade
que no verso e na prosa
é tudo uma falsidade.
Eu olho demais o espelho
um reflectir de imagem
seja de novo ou de velho
de beleza ou de linhagem.
Olho pró meu cabelo
como a crina de um cavalo
tudo o que tem de belo
é só aquilo que falo.
Olho pró meu fato
com orgulho e satisfação
mas o que me resta de facto
é desconhecer a questão.
3/10/95
vivo na superficialidade
que no verso e na prosa
é tudo uma falsidade.
Eu olho demais o espelho
um reflectir de imagem
seja de novo ou de velho
de beleza ou de linhagem.
Olho pró meu cabelo
como a crina de um cavalo
tudo o que tem de belo
é só aquilo que falo.
Olho pró meu fato
com orgulho e satisfação
mas o que me resta de facto
é desconhecer a questão.
3/10/95
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
sábado, 4 de agosto de 2007
ser político
Gostava de ser político
na palavra a demagogia
ser um certo partido
minha vida dia-a-dia.
Ser um Marx, ser um monstro
um promotor de ideias
um mundo que eu encontro
na vida de todos os dias.
Dizer o que se tem
aceite por verdadeiro
aquilo que se desdém
dizê-lo o tempo inteiro.
Dizer que sou o melhor
e que posso ser presidente
o meu partido é o maior
a governar toda a gente.
3/10/95
na palavra a demagogia
ser um certo partido
minha vida dia-a-dia.
Ser um Marx, ser um monstro
um promotor de ideias
um mundo que eu encontro
na vida de todos os dias.
Dizer o que se tem
aceite por verdadeiro
aquilo que se desdém
dizê-lo o tempo inteiro.
Dizer que sou o melhor
e que posso ser presidente
o meu partido é o maior
a governar toda a gente.
3/10/95
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
Os meus cavalos
Não posso viver sem os meus cavalos
com sua força e velocidade
que por os querer e amá-los
eu fujo à realidade.
Penso que sou D.Quixote
que com força e valentia
com fortuna ou com sorte
vivia o que sentia.
Tinha Pancho como parceiro
que era gordo e beberola
que para ser companheiro
deixava tudo e dava à sola.
Por inimigo moinhos
imaginação por destreza
homenagem e carinhos
de ilusões com certeza.
5/10/95
com sua força e velocidade
que por os querer e amá-los
eu fujo à realidade.
Penso que sou D.Quixote
que com força e valentia
com fortuna ou com sorte
vivia o que sentia.
Tinha Pancho como parceiro
que era gordo e beberola
que para ser companheiro
deixava tudo e dava à sola.
Por inimigo moinhos
imaginação por destreza
homenagem e carinhos
de ilusões com certeza.
5/10/95
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
Gostava de gostar de gostar
Gostava de gostar de gostar
é uma frase conhecida
mas se aprender a gostar
é satisfação garantida.
.
Nem sempre se tem o gosto
de gostar do que se faz
põe de parte o desgosto
não dês um passo atrás.
.
Olha em frente com vontade
estuda a questão e acerta
que viver na contrariedade
nem tu gostas nem liberta.
.
Aprender a gostar é fortuna
ansiada e apetecida
é como caminhar numa duna
em que o oásis é a vida.
1/10/95
é uma frase conhecida
mas se aprender a gostar
é satisfação garantida.
.
Nem sempre se tem o gosto
de gostar do que se faz
põe de parte o desgosto
não dês um passo atrás.
.
Olha em frente com vontade
estuda a questão e acerta
que viver na contrariedade
nem tu gostas nem liberta.
.
Aprender a gostar é fortuna
ansiada e apetecida
é como caminhar numa duna
em que o oásis é a vida.
1/10/95
terça-feira, 31 de julho de 2007
Chove em London
Chove em London.
Como em mim, neste Universo.
Transfiguração real
da paisagem de mim mesmo.
Cada gota é um símbolo
dos muitos que existem.
O azul se transforma
no cinzento que paira em mim
diluindo-se nos meus átomos
como a luz que alumia a cidade
em descargas eléctricas
que trovejam em mim
apesar da minha passividade.
As casas vermelhas à minha frente
tornaram-se mais vermelhas
porque as desejo e quero;
ver-lhes a côr é um simbolismo
da minha eternidade.
Os raios de luz que nelas se reflectem
reflectem-se em mim
como eu me reflicto
no Universo e nas Estrelas.
Tanta luminosidade!...
Mais um raio;
adversidade para mim natural
da Natureza que se cumpre
que eu olho, que eu sinto.
Chove em London.
Não sei se chove em mim
ou no que sinto.
A luz que se acende
não sei se é o revés da tranquilidade.
O que é?... Quem sou?...
Mais um raio;
o rumor de mim em mim mesmo.
A homenagem devida ao outro lado.
Estou em mim.
A chuva pára de cair.
O céu, ele mesmo, se apazigua.
Os momentos que vivi
no momento que choveu
me transformaram
no ser futuro
futuro de mim mesmo
traçado nas gotas de água
que param de cair a qualquer momento
impensado mas controlado
como as nuvens que pairam no céu
para regarem a sede
condição irrevogável
de se completarem.
F. Santos
05/07/2001
Como em mim, neste Universo.
Transfiguração real
da paisagem de mim mesmo.
Cada gota é um símbolo
dos muitos que existem.
O azul se transforma
no cinzento que paira em mim
diluindo-se nos meus átomos
como a luz que alumia a cidade
em descargas eléctricas
que trovejam em mim
apesar da minha passividade.
As casas vermelhas à minha frente
tornaram-se mais vermelhas
porque as desejo e quero;
ver-lhes a côr é um simbolismo
da minha eternidade.
Os raios de luz que nelas se reflectem
reflectem-se em mim
como eu me reflicto
no Universo e nas Estrelas.
Tanta luminosidade!...
Mais um raio;
adversidade para mim natural
da Natureza que se cumpre
que eu olho, que eu sinto.
Chove em London.
Não sei se chove em mim
ou no que sinto.
A luz que se acende
não sei se é o revés da tranquilidade.
O que é?... Quem sou?...
Mais um raio;
o rumor de mim em mim mesmo.
A homenagem devida ao outro lado.
Estou em mim.
A chuva pára de cair.
O céu, ele mesmo, se apazigua.
Os momentos que vivi
no momento que choveu
me transformaram
no ser futuro
futuro de mim mesmo
traçado nas gotas de água
que param de cair a qualquer momento
impensado mas controlado
como as nuvens que pairam no céu
para regarem a sede
condição irrevogável
de se completarem.
F. Santos
05/07/2001
segunda-feira, 30 de julho de 2007
A minha pintura
A pintura na minha sala
é um desenho inconsciente
que cobre toda uma ala
dum espaço inexistente.
Tenho aqui uma imagem
daquilo que eu pensei
tal e qual uma viagem
a um mundo que é só lei.
Um desenho é um livro
de traços e metáforas
de um mundo que eu vivo
de ideias abstractas.
Saber seu significado
não é obra do pintor
o que é observado
é que é esclarecedor.
Tenha o sentido que tenha
nunca é o que está certo
pois há sempre mais que um
a pensar que está correcto.
1/10/95
é um desenho inconsciente
que cobre toda uma ala
dum espaço inexistente.
Tenho aqui uma imagem
daquilo que eu pensei
tal e qual uma viagem
a um mundo que é só lei.
Um desenho é um livro
de traços e metáforas
de um mundo que eu vivo
de ideias abstractas.
Saber seu significado
não é obra do pintor
o que é observado
é que é esclarecedor.
Tenha o sentido que tenha
nunca é o que está certo
pois há sempre mais que um
a pensar que está correcto.
1/10/95
quinta-feira, 26 de julho de 2007
O Sol põe-se...
O sol põe-se atrás da minha montanha.
Espera!... Pára!... Não desapareças,
não vás iluminar outros mundos.
Fica sempre o sol que se põe
atrás da minha montanha.
Deixa-te estar, ilumina a minha existência.
Mantém constante a energia em que me envolves.
Desapareces e quem me ilumina?...
Afastas-te e eu sinto um vazio...
Ilumina a minha noite para sempre...
E saber que tenho de te deixar seguir
a tua infinidade.
Amanhã és um sol de outro dia.
1/10/95
Espera!... Pára!... Não desapareças,
não vás iluminar outros mundos.
Fica sempre o sol que se põe
atrás da minha montanha.
Deixa-te estar, ilumina a minha existência.
Mantém constante a energia em que me envolves.
Desapareces e quem me ilumina?...
Afastas-te e eu sinto um vazio...
Ilumina a minha noite para sempre...
E saber que tenho de te deixar seguir
a tua infinidade.
Amanhã és um sol de outro dia.
1/10/95
segunda-feira, 23 de julho de 2007
Das coisas simples...
Das coisas simples
tiro o conhecimento.
Da Natureza
o pensamento.
Me absorvo no que é natural
o que me é mais querido.
Não sou eu, natureza irreal
mais que um destino?
Todo o dia é um dia
novo e diferente.
Vivo-o como se ele fosse
uma vitória constante.
Não faço da vida uma carga
desconhecida e incerta
procuro uma visão larga
uma mão que se aperta.
1/10/95
tiro o conhecimento.
Da Natureza
o pensamento.
Me absorvo no que é natural
o que me é mais querido.
Não sou eu, natureza irreal
mais que um destino?
Todo o dia é um dia
novo e diferente.
Vivo-o como se ele fosse
uma vitória constante.
Não faço da vida uma carga
desconhecida e incerta
procuro uma visão larga
uma mão que se aperta.
1/10/95
domingo, 22 de julho de 2007
Entardece

Entardece.
Como em mim, a Vida repousa.
Como a Vida em que o descanso
é semblante do fim dum dia.
Entardece.
As sombras que, por fim
se põem em mim
no meu horizonte.
Entardece.
Medito nas sombras
vividas
no dia-a-dia.
Entardece.
Nasce a luz da noite
da Lua
e das Estrelas.
Entardece.
Faz-se tarde em mim
o acordar
no dia seguinte.
21/07/2007
Como em mim, a Vida repousa.
Como a Vida em que o descanso
é semblante do fim dum dia.
Entardece.
As sombras que, por fim
se põem em mim
no meu horizonte.
Entardece.
Medito nas sombras
vividas
no dia-a-dia.
Entardece.
Nasce a luz da noite
da Lua
e das Estrelas.
Entardece.
Faz-se tarde em mim
o acordar
no dia seguinte.
21/07/2007
sábado, 21 de julho de 2007
Ciclos
Nasceu uma luz
um ponto energético.
Acabou de se cumprir um desejo, um acaso.
Mais um ciclo que se iniciou para se acabar.
Nasceu uma necessidade, um destino.
Uma luz que se apaga.
1/10/95
um ponto energético.
Acabou de se cumprir um desejo, um acaso.
Mais um ciclo que se iniciou para se acabar.
Nasceu uma necessidade, um destino.
Uma luz que se apaga.
1/10/95
sexta-feira, 20 de julho de 2007
Quem és?
Olho para ti
e não me conheço.
Vivo os abismos
da dualidade.
Penso em ti
tal tigre a sua presa.
Quero amar-te
como se ama a natureza.
Pertences ao Olimpo
da minha consciência.
Não sei quem és
apenas que te sinto.
Não sou nada daquilo
que me podes dar.
Dás-me tudo
mas nego-te
a minha compreensão.
29/9/95
e não me conheço.
Vivo os abismos
da dualidade.
Penso em ti
tal tigre a sua presa.
Quero amar-te
como se ama a natureza.
Pertences ao Olimpo
da minha consciência.
Não sei quem és
apenas que te sinto.
Não sou nada daquilo
que me podes dar.
Dás-me tudo
mas nego-te
a minha compreensão.
29/9/95
quarta-feira, 18 de julho de 2007
Comece a música!
Comece a música.
Ouçam-se ferros cintilantes
tambores, violinos, tenores.
Haja alegria.
Cantem sinfonias
toquem operetas, dancem
dêem largas á satisfação.
Quero ouvir-vos bem alto
como pássaros azuis
no Universo.
Quero convosco dar largas
á minha euforia de viver
cantar poetas, saltimbancos
pastores no topo do mundo
a tocar de flauta isto tudo.
29/9/95
Ouçam-se ferros cintilantes
tambores, violinos, tenores.
Haja alegria.
Cantem sinfonias
toquem operetas, dancem
dêem largas á satisfação.
Quero ouvir-vos bem alto
como pássaros azuis
no Universo.
Quero convosco dar largas
á minha euforia de viver
cantar poetas, saltimbancos
pastores no topo do mundo
a tocar de flauta isto tudo.
29/9/95
terça-feira, 17 de julho de 2007
Sou o que sou
Sou aquilo que sou.
Sou aquilo que não sou.
Não sou aquilo que sou.
Sou o que penso ser.
Quero o que penso.
Sou o que quero.
Vejo o que vejo.
Não vejo o que vejo.
Vejo o meu subjectivismo.
Sei aquilo que sei.
O meu pragmatismo.
29/9/95
Sou aquilo que não sou.
Não sou aquilo que sou.
Sou o que penso ser.
Quero o que penso.
Sou o que quero.
Vejo o que vejo.
Não vejo o que vejo.
Vejo o meu subjectivismo.
Sei aquilo que sei.
O meu pragmatismo.
29/9/95
segunda-feira, 16 de julho de 2007
Nada do que sou...
De tudo o que a vida me deu
nada desprezo.
Aceito tudo
como uma flor as suas pétalas.
Cumpro em mim
o meu destino.
Nada do que sou o não quero.
O que não me satisfaz
o compreendo.
Nem deuses, nem ninfas
me tirem o meu destino.
Quero a vida como a uma rosa.
Dou-lhe tanto quanto posso.
Armo-me com os seus espinhos.
Tudo o que sou, lho devo.
Tudo o que quero
lho pergunto, lho obrigo.
Cabe-lhe a ela me dar
o que Olimpos me fazem querer.
28/9/95
nada desprezo.
Aceito tudo
como uma flor as suas pétalas.
Cumpro em mim
o meu destino.
Nada do que sou o não quero.
O que não me satisfaz
o compreendo.
Nem deuses, nem ninfas
me tirem o meu destino.
Quero a vida como a uma rosa.
Dou-lhe tanto quanto posso.
Armo-me com os seus espinhos.
Tudo o que sou, lho devo.
Tudo o que quero
lho pergunto, lho obrigo.
Cabe-lhe a ela me dar
o que Olimpos me fazem querer.
28/9/95
domingo, 15 de julho de 2007
Não sou
Não sou.
Não faço parte de nada.
Não quero nada, não vejo nada,
não ouço nada.
Reduzo-me à não-existência.
Não tenho nem deus, nem alma
nem homens, nem mundo.
À volta de mim tudo é oco.
Como sei isso se não existo?...
1/10/95
Não faço parte de nada.
Não quero nada, não vejo nada,
não ouço nada.
Reduzo-me à não-existência.
Não tenho nem deus, nem alma
nem homens, nem mundo.
À volta de mim tudo é oco.
Como sei isso se não existo?...
1/10/95
sexta-feira, 13 de julho de 2007
A Vida
A Vida ajuda a quem procura a Felicidade.
A Vida ajuda a quem é constante nessa procura.
A Vida ajuda, a quem, constantemente, procura a Felicidade.
A Vida ajuda a quem é constante nessa procura.
A Vida ajuda, a quem, constantemente, procura a Felicidade.
quarta-feira, 11 de julho de 2007
Conheço apenas de mim
Conheço apenas de mim
aquilo a que pertenço.
A minha multiplicidade
não me impede de desconhecer
a multiplicidade de tudo isto.
Acredito no que compreendo.
O que não fui
não sei se o poderei ser.
O meu conhecimento e vontade das coisas
determinam o meu futuro.
Acredito no conhecimento do passado.
Sou aquilo que fui, que quero
que compreendo.
Cumpro as minhas inspirações
hereditariedades e satisfações.
Sou o que compreendo
e o que não compreendo.
12/9/95
aquilo a que pertenço.
A minha multiplicidade
não me impede de desconhecer
a multiplicidade de tudo isto.
Acredito no que compreendo.
O que não fui
não sei se o poderei ser.
O meu conhecimento e vontade das coisas
determinam o meu futuro.
Acredito no conhecimento do passado.
Sou aquilo que fui, que quero
que compreendo.
Cumpro as minhas inspirações
hereditariedades e satisfações.
Sou o que compreendo
e o que não compreendo.
12/9/95
segunda-feira, 9 de julho de 2007
Não tenho religião
Não tenho religião.
A minha filosofia é a vida
e a sua manifestação.
Não sei se ando doente, mutilado
ou se tenho ou se não razão.
Sou tudo aquilo que vejo
para a minha realização.
Não sou mais que um dormitório
com leis mesmo à minha mão.
Sou tudo aquilo que penso
bem ou mal, sim ou não.
O que quero é estar preceptivo
ao poder que está em questão.
Quero tudo, quero nada
quero a minha razão.
29/9/95
A minha filosofia é a vida
e a sua manifestação.
Não sei se ando doente, mutilado
ou se tenho ou se não razão.
Sou tudo aquilo que vejo
para a minha realização.
Não sou mais que um dormitório
com leis mesmo à minha mão.
Sou tudo aquilo que penso
bem ou mal, sim ou não.
O que quero é estar preceptivo
ao poder que está em questão.
Quero tudo, quero nada
quero a minha razão.
29/9/95
sexta-feira, 6 de julho de 2007
Querer ser tudo
Querer ser tudo
É não ser nada
ouçam bem o que lhes digo.
É tentar uma jornada
levantar uma morada
ou subir uma calçada
sabendo que está perdido
Queres tudo, não tens nada
queres nada ‚ o Paraíso.
29/9/95
É não ser nada
ouçam bem o que lhes digo.
É tentar uma jornada
levantar uma morada
ou subir uma calçada
sabendo que está perdido
Queres tudo, não tens nada
queres nada ‚ o Paraíso.
29/9/95
terça-feira, 3 de julho de 2007
O Deus implacável e submissor
Gostava de descer à terra
como os deuses dos nossos antepassados.
Um deus dos campesinos.
Ser um deus fora de mim. Desconhecido.
Implacável. Submissor.
Que me construíssem templos em ouro.
Que matassem cadáveres e mos oferecessem.
Que me servissem em insignificância.
Que me adorassem sem fazerem parte de mim.
Que me amassem como a um Imperador.
Que me ouvissem sem me compreenderem.
Que não me sentissem.
Que não sentisse a raiva de não ser compreendido.
Não sentir o ódio de ser traído
a humilhação de não ser querido.
30/09/95
como os deuses dos nossos antepassados.
Um deus dos campesinos.
Ser um deus fora de mim. Desconhecido.
Implacável. Submissor.
Que me construíssem templos em ouro.
Que matassem cadáveres e mos oferecessem.
Que me servissem em insignificância.
Que me adorassem sem fazerem parte de mim.
Que me amassem como a um Imperador.
Que me ouvissem sem me compreenderem.
Que não me sentissem.
Que não sentisse a raiva de não ser compreendido.
Não sentir o ódio de ser traído
a humilhação de não ser querido.
30/09/95
segunda-feira, 2 de julho de 2007
Fernando Pessoa, acima da Verdade
Não é, ou não deveria ser, preciso falar desta pessoa. Visite a página Fernando Pessoa e aprenda com um dos maiores, ou, porque não, o maior vulto da Lingua Portuguesa, no País e estrangeiro. O Sr. Fernado Pessoa é estudado em todas, ou quase todas, as Universidades deste planeta. Não o perca, nem o deixe perder pela sua descendência!
Ricardo Reis
Acima da Verdade
Acima da verdade estão os deuses.
A nossa ciência é uma falhada cópia
Da certeza com que eles
Sabem que há o Universo.
Tudo é tudo, e mais alto estão os deuses,
Não pertence à ciência conhecê-los,
Mas adorar devemos
Seus vultos como às flores,
Porque visíveis à nossa alta vista,
São tão reais como reais as flores
E no seu calmo Olimpo
São outra Natureza.
Ricardo Reis
Acima da Verdade
Acima da verdade estão os deuses.
A nossa ciência é uma falhada cópia
Da certeza com que eles
Sabem que há o Universo.
Tudo é tudo, e mais alto estão os deuses,
Não pertence à ciência conhecê-los,
Mas adorar devemos
Seus vultos como às flores,
Porque visíveis à nossa alta vista,
São tão reais como reais as flores
E no seu calmo Olimpo
São outra Natureza.
Esmaltes e Jóias
Visitem o Ilidio Martins, que é Jornalista num Jornal Português em New Jersey, USA, no qual é comentador desportivo, e é também uma pessoa que, com assegurado fundamento, faz comentários, entre outros temas, sobre a situação politica portuguesa , na sua Página e no seu Blogue . Se gostam de ouvir uma palavra, que para muitos será tema para adormecer, mas que para outros, os mais cautelosos e mais conscientes, que procuram respostas claras e directas, para assim as coisas terem sentido, aí têm essa palavra!
domingo, 1 de julho de 2007
Haverá direito à diferença?
Como é óbvio, vivemos na actualidade um mundo de mudança. Não são só os grandes desafios económicos com que a humanidade se depara e confronta, nos quais a pobreza é o principal resultado, como também, o sexo que leva à promiscuidade, e ainda as ideias Judaica, Muçulmana e Católicas, que porventura são civilizações milenárias que não souberam acompanhar a Revolução Industrial, e que, infelizmente, aterrorizam a mente dos viventes, querendo estes, apenas, querer viver em paz e acreditar num mundo melhor, (nem que para isso tenham que dar uma esmolinha), para quando forem julgados, no JuizoFinal. E já que falamos em julgamento, porque não ouvir o que outras pessoas meditam, e tentar fazer conjecturas?
2/7/07
2/7/07
E os mitos se criaram
Criaram-se os mitos.
A insuficiência de conhecimento
do Princípio.
Uma dúvida do conhecido e
não conhecido.
Um teorema incompreendido.
28/9/95
A insuficiência de conhecimento
do Princípio.
Uma dúvida do conhecido e
não conhecido.
Um teorema incompreendido.
28/9/95
sábado, 30 de junho de 2007
Palavras para quê?
Palavras para quê
se o silêncio sabe falar.
É bom ter amor
mas do ódio não posso duvidar.
Que ele tira melhor as nódoas negras
o sabão não sabe tirar.
Quando plantares uma planta
não plantes só por plantar
mas sim para poder ambientar.
Jaime Guedes Gouveia
se o silêncio sabe falar.
É bom ter amor
mas do ódio não posso duvidar.
Que ele tira melhor as nódoas negras
o sabão não sabe tirar.
Quando plantares uma planta
não plantes só por plantar
mas sim para poder ambientar.
Jaime Guedes Gouveia
sexta-feira, 29 de junho de 2007
quinta-feira, 28 de junho de 2007
Amar é...
Amar é julgarmo-nos
a nós próprios.
É dar aquilo
a que se tem direito.
É cumprir, como os lírios,
um destino.
É ser merecido.
É esperar tudo
do que se pode dar.
Aceitar flores
que nos podem mudar.
Aceitar carinhos
de gratitude
palavras
mais que tudo.
29/9/95
a nós próprios.
É dar aquilo
a que se tem direito.
É cumprir, como os lírios,
um destino.
É ser merecido.
É esperar tudo
do que se pode dar.
Aceitar flores
que nos podem mudar.
Aceitar carinhos
de gratitude
palavras
mais que tudo.
29/9/95
quarta-feira, 27 de junho de 2007
segunda-feira, 25 de junho de 2007
Quero ser uma ave
Quero ser uma ave.
Voar às alturas.
Aproximar-me do céu
do abismo
e sentir a liberdade
de ver tudo isto.
Se um dia subir aos céus
vou voar muito alto.
Se subisse ao Universo veria
que não seria
mais do que aquilo que sou.
Se nunca parasse de subir
nunca mais me veria.
29/9/95
Voar às alturas.
Aproximar-me do céu
do abismo
e sentir a liberdade
de ver tudo isto.
Se um dia subir aos céus
vou voar muito alto.
Se subisse ao Universo veria
que não seria
mais do que aquilo que sou.
Se nunca parasse de subir
nunca mais me veria.
29/9/95
Que procuras?
Um dia andava Sócrates e seu discípulo Platão a passear à beira de um rio, quando este se dirigiu ao seu mestre, e retorquiu:
- Mestre, eu gostava muito de ser como você, uma pessoa que para mim é um Deus, pois que não há pergunta á qual não me possa dar resposta!
- Mas há sempre perguntas que não têm resposta, respondeu Sócrates finalizando: - Poderemos satisfazer a vontade do conhecimento da verdade, mas, muitas vezes, só podemos assegurar esse conhecimento, através das conjecturas!
- Mesmo assim, eu quero obter o conhecimento!
Sócrates, vendo que Platão, um jovem propenso ao conhecimento da Verdade, estava para ele suficientemente interessado, mesmo, se calhar, através do sacrifício, respondeu:
- Pois bem, eu quero mesmo saber se tu procuras o Conhecimento!
Dizendo isto, agarrou-lhe pela cabeça, e mergulhou-a na água fresca do rio, mantendo-a debaixo de água, até ver que, ele, desesperado, gesticulando, demonstrava que estava a soltar o último suspiro.
Depois disto, levantou-o e perguntou-lhe?
- Ainda queres obter o conhecimento?
Platão, depois da que para qualquer pessoa seria uma desoladora experiência, respondeu ansiosamente:
- Claro que sim meu Mestre.
- Pois bem, quando tiveres tanta força intelectual, como tiveste fisica para não te afogares, para obteres o conhecimento, então obterás a luz!
- Mestre, eu gostava muito de ser como você, uma pessoa que para mim é um Deus, pois que não há pergunta á qual não me possa dar resposta!
- Mas há sempre perguntas que não têm resposta, respondeu Sócrates finalizando: - Poderemos satisfazer a vontade do conhecimento da verdade, mas, muitas vezes, só podemos assegurar esse conhecimento, através das conjecturas!
- Mesmo assim, eu quero obter o conhecimento!
Sócrates, vendo que Platão, um jovem propenso ao conhecimento da Verdade, estava para ele suficientemente interessado, mesmo, se calhar, através do sacrifício, respondeu:
- Pois bem, eu quero mesmo saber se tu procuras o Conhecimento!
Dizendo isto, agarrou-lhe pela cabeça, e mergulhou-a na água fresca do rio, mantendo-a debaixo de água, até ver que, ele, desesperado, gesticulando, demonstrava que estava a soltar o último suspiro.
Depois disto, levantou-o e perguntou-lhe?
- Ainda queres obter o conhecimento?
Platão, depois da que para qualquer pessoa seria uma desoladora experiência, respondeu ansiosamente:
- Claro que sim meu Mestre.
- Pois bem, quando tiveres tanta força intelectual, como tiveste fisica para não te afogares, para obteres o conhecimento, então obterás a luz!
Pensa em ti
Se pensas em ti, ok pensa em ti.
Se pensas em mim, ok pensa em mim.
Se pensas em nós,
cuidado, porque primeiro tens que pensar em ti,
para depois te pores no lugar,
de quem, por pensamento conjectural
pode pensar em ti.
Se pensas em mim, ok pensa em mim.
Se pensas em nós,
cuidado, porque primeiro tens que pensar em ti,
para depois te pores no lugar,
de quem, por pensamento conjectural
pode pensar em ti.
sábado, 23 de junho de 2007
sexta-feira, 22 de junho de 2007
Quem és?
Quem és tu que passas a meu lado, e não me vês nem me reconheces?
Quem és tu que me afastas de mim e me fazes perder no meu interior,
profundo e indeterminado, em que tudo o que sou
se transforma na tua indiferença
e na minha também indiferença introspectiva e distante
não do que sou, mas da tua imagem indiferente?
Quem és tu que ignoras, não a mim mas a vida
a passar a teu lado indiferente a ti que a desprezas?
Quem és tu que rasgas o ar activo e constante
mas que não o sentes em ti nem o lamentas?
Quem és tu em que a sombra que fazes
é a sombra das sombras em ti,
que a realidade desconheces, e te tornaste
um ser indiferente na minha própria indiferença?
F. Santos
22/06/07
Quem és tu que me afastas de mim e me fazes perder no meu interior,
profundo e indeterminado, em que tudo o que sou
se transforma na tua indiferença
e na minha também indiferença introspectiva e distante
não do que sou, mas da tua imagem indiferente?
Quem és tu que ignoras, não a mim mas a vida
a passar a teu lado indiferente a ti que a desprezas?
Quem és tu que rasgas o ar activo e constante
mas que não o sentes em ti nem o lamentas?
Quem és tu em que a sombra que fazes
é a sombra das sombras em ti,
que a realidade desconheces, e te tornaste
um ser indiferente na minha própria indiferença?
F. Santos
22/06/07
quinta-feira, 21 de junho de 2007
Não tenho a certeza
O que mais gosto é saber que
até a pensar que tenho a certeza
a certeza que tenho é saber
que não há certeza nenhuma.
Nem mesmo ter a certeza da certeza
de estar a dizer tudo isto.
30/9/95
até a pensar que tenho a certeza
a certeza que tenho é saber
que não há certeza nenhuma.
Nem mesmo ter a certeza da certeza
de estar a dizer tudo isto.
30/9/95
terça-feira, 19 de junho de 2007
D'O Rato
VAGUEIO
Vagueio d`este som
dentro desta dor
dentro de tudo e de nada
procuro-te e não vejo nada
nada é como quem nada num rio
à procura de nada
SERÁ QUE NADA EXISTE?
OU SERÁ QUE NÃO EXISTE NADA!?
Ricardo Trindade
Vagueio d`este som
dentro desta dor
dentro de tudo e de nada
procuro-te e não vejo nada
nada é como quem nada num rio
à procura de nada
SERÁ QUE NADA EXISTE?
OU SERÁ QUE NÃO EXISTE NADA!?
Ricardo Trindade
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Será que tudo existe?
O que mais odeio é a ignorância.
Não saber é uma preguiça mental.
Não querer saber é a maior estupidez natural.
O que mais detesto é saber que
até o que está mal, está bem.
Nada existe
apenas a subjectividade.
30/9/95
Não saber é uma preguiça mental.
Não querer saber é a maior estupidez natural.
O que mais detesto é saber que
até o que está mal, está bem.
Nada existe
apenas a subjectividade.
30/9/95
sábado, 16 de junho de 2007
Cuidado com o Sr. Crocodilo!
Aqui há uns dias apareceu uma notícia um pouco anormal, inacreditável e um pouco insólita, que se não tivesse aparecido em todos ou alguns dos mais importantes jornais nacionais e regionais, ninguém acreditava!... Vejam lá; Numa pequena localidade nortenha, uma pessoa queixou-se à polícia que havia à solta um "ATNI" (animal terrestre não-indentificado), que lhe destruiu as cepas da vinha, que, assegurou ela, estava muito estimada e produtiva. Ainda segundo os jornais, essa mesma pessoa informou também as autoridades que deveria ser um URSO, visto haver vestigios de marcas de garras na terra à volta das videiras. Outros, mais moderados, talvez querendo ser mais realistas, diziam que poderia ser um Javali ou um Texugo. Indagado um vizinho, respondeu que deveria ser um CROCODILO. Pois bem eu pensei conhecer bem os habitantes dessa terra e sabia que havia lá o Sr. Tigre, o Sr. Vitela e o Sr. Leão e nunca ouvi dizer que praticavam actos de vandalismo; Agora se no século XXI apareceu um Sr. Crocodilo, cuidado que pode ser perigoso!
sexta-feira, 15 de junho de 2007
Átomos e moléculas
Fazes parte de mim.
Os teus átomos são os meus.
Revolvo-me nas tuas moléculas
diluo-me contigo no teu leito.
Faço amor com a tua beleza
afluente divinal.
Absorvo-me em ti
como se não existisse.
Os teus braços envolvem-me
natureza de princípios.
Os teus beijos são
a minha aurora boreal.
O teu amor
um Princípio divinal.
29/9/95
Os teus átomos são os meus.
Revolvo-me nas tuas moléculas
diluo-me contigo no teu leito.
Faço amor com a tua beleza
afluente divinal.
Absorvo-me em ti
como se não existisse.
Os teus braços envolvem-me
natureza de princípios.
Os teus beijos são
a minha aurora boreal.
O teu amor
um Princípio divinal.
29/9/95
O meu primo Ricardo

Já conheço este rapaz desde a sua infância. Sempre amante e experto em vários tipos de instrumentos musicais. É Doutorado em Antropologia, é Professor de actividades culturais em duas escolas nortenhas, mas a sua actividade principal está mais relacionada com a literaura, tendo obras em prosa e poesia editadas pela Universidade Editora, (se quiserem saber mais sobre os seus trabalhos não hesitem em e-mail me). Participa em Teatro, como escritor e actor, sendo ainda e também o fundador d0 Grupo Trouxa Mouxa, o Grupo de Gaiteiros de Vila Real, o qual participa em festejos populares a nivel nacional. Para finalizar, é solista na Tuna Ao Toque de Vila Nova. Um bem haja!
quinta-feira, 14 de junho de 2007
O teu retrato
Quero fazer o teu retrato.
Contornar-te como se existisses.
Criar a imagem do que de ti vejo.
Subjectivar-te comigo.
Tracejar-te na minha história.
Pintar os teus cabelos
estandartes ao vento.
Os teus olhos, como o infinito.
Os teus lábios
como um sussurro de uma cascata.
O teu ser
nas cores da minha vida
e nos tronos do Olimpo.
29/9/95
Contornar-te como se existisses.
Criar a imagem do que de ti vejo.
Subjectivar-te comigo.
Tracejar-te na minha história.
Pintar os teus cabelos
estandartes ao vento.
Os teus olhos, como o infinito.
Os teus lábios
como um sussurro de uma cascata.
O teu ser
nas cores da minha vida
e nos tronos do Olimpo.
29/9/95
quarta-feira, 13 de junho de 2007
O Castelo Branco
terça-feira, 12 de junho de 2007
Queres ver Deus?
Queres ver Deus?
Imita uma andorinha.
Abraça uma árvore.
Olha à tua volta e vê...
Torna a olhar...
Uma planta que cresce
um rio que escolhe o seu leito
um mar que não transborda
uma montanha que se ergue nos céus
um pássaro que canta
um ruído que não existe
uma luz que se apaga
um sol que nasce
uma lua que cintila
uma criança que partilha
um vento que sopra
uma terra que suporta
um brilho que se afasta
uma estrela que se aparta
um Universo a que não se chega.
28/9/95
Imita uma andorinha.
Abraça uma árvore.
Olha à tua volta e vê...
Torna a olhar...
Uma planta que cresce
um rio que escolhe o seu leito
um mar que não transborda
uma montanha que se ergue nos céus
um pássaro que canta
um ruído que não existe
uma luz que se apaga
um sol que nasce
uma lua que cintila
uma criança que partilha
um vento que sopra
uma terra que suporta
um brilho que se afasta
uma estrela que se aparta
um Universo a que não se chega.
28/9/95
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Jesus Cristo nasceu num outro lado
Jesus Cristo nasceu num lugar na minha aldeia.
Estudou na escola da terra, na colina da serra,
onde aprendeu os dotes, para falar com sacerdotes
aos treze anos de idade.
Sua mãe era virgem, a Virgem Maria,
na religião se embebia.
Seu pai se cansava no torno que embelezaria
.…Os holocaustos de criança, o que o incomodaria?
No indignar-se com a diferença dos outros, insistia.
Os seus semelhantes acovardavam-se na serventia.
Na diferença se parecia.
Tinha que haver rebelia, e Cristo aparecia.
E dizia:
Ser antepassado não é ser diferente?
Não é do passado que vive o presente?
Porque não ser coerente?
Pensar em nós primordialmente.
Defendermo-nos constantemente.
Porque não mantê-lo continuamente?
Dai-nos Senhor o pão-nosso de cada dia, ele proferia.
A multidão elucidaria:
Irmãos.
Dentro de nós não pode haver melancolia.
Não é porque era Moisés que ao povo o dizia,
ou a fé judaica o introduziria,ou é de cântico na confraria!
Deus inspira-te dia a dia.
Porque eu conhecer o queria,
me elucidaria:
A lucidez do espírito deveriana vida ser merezia.
Nos outros olhariao que quereria.
Neles me confrontaria,mas não repetia a ousadia.
Depois disso meditaria.
A minha mente raciocinaria,
a humildade eu teria,
de ver que Deus dá alegria,
mente sã em qualquer dia,
uma semente bravia,
num joio que ardia,
no entardecer ao fim de um dia,
na vida de um ente qualquer.
Na sua presença me deslumbrei,
no seu Espírito me representei,
ao seu Poder me humilhei,
com a sua luz eu ceguei,
na sua força me debrucei,
e assim comuniquei:
Aceitares-me, é aceitares-te eternamente.
Amares-me e ao teu próximo, é amares-te profundamente.
Que a Virtude ocupe a tua mente.
Vive a vida solenemente!
Pois Deus está sempre presente,
no momento absorvente,
que até pode ser diferente,
mesmo sendo permanente,
num lugar adjacente.
26/05/99
Estudou na escola da terra, na colina da serra,
onde aprendeu os dotes, para falar com sacerdotes
aos treze anos de idade.
Sua mãe era virgem, a Virgem Maria,
na religião se embebia.
Seu pai se cansava no torno que embelezaria
.…Os holocaustos de criança, o que o incomodaria?
No indignar-se com a diferença dos outros, insistia.
Os seus semelhantes acovardavam-se na serventia.
Na diferença se parecia.
Tinha que haver rebelia, e Cristo aparecia.
E dizia:
Ser antepassado não é ser diferente?
Não é do passado que vive o presente?
Porque não ser coerente?
Pensar em nós primordialmente.
Defendermo-nos constantemente.
Porque não mantê-lo continuamente?
Dai-nos Senhor o pão-nosso de cada dia, ele proferia.
A multidão elucidaria:
Irmãos.
Dentro de nós não pode haver melancolia.
Não é porque era Moisés que ao povo o dizia,
ou a fé judaica o introduziria,ou é de cântico na confraria!
Deus inspira-te dia a dia.
Porque eu conhecer o queria,
me elucidaria:
A lucidez do espírito deveriana vida ser merezia.
Nos outros olhariao que quereria.
Neles me confrontaria,mas não repetia a ousadia.
Depois disso meditaria.
A minha mente raciocinaria,
a humildade eu teria,
de ver que Deus dá alegria,
mente sã em qualquer dia,
uma semente bravia,
num joio que ardia,
no entardecer ao fim de um dia,
na vida de um ente qualquer.
Na sua presença me deslumbrei,
no seu Espírito me representei,
ao seu Poder me humilhei,
com a sua luz eu ceguei,
na sua força me debrucei,
e assim comuniquei:
Aceitares-me, é aceitares-te eternamente.
Amares-me e ao teu próximo, é amares-te profundamente.
Que a Virtude ocupe a tua mente.
Vive a vida solenemente!
Pois Deus está sempre presente,
no momento absorvente,
que até pode ser diferente,
mesmo sendo permanente,
num lugar adjacente.
26/05/99
Olá Hello Salut
Bem, se tivesse começado há mais tempo a escrever num blog, já me tinha apercebido o quão difícil é escrever o que me passa pela cabeça. Vamos lá a ver se vale a pena... Um viva a todos
Subscrever:
Mensagens (Atom)