terça-feira, 14 de agosto de 2007

A Quarta-feira

A Quarta-feira para mim
é como terra de ninguém.
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Recolho-me como uma flor
que fecha as suas pétalas
sem saber porque existe.
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Cá no fundo o vazio do Ocaso,
que só por si é rejuvenescedor.
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A loucura ou a sensitividade esqueço.
As gerações ou a posteridade não penso.
O meu interior passa a ser
uma luz esotérica reciclável.
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O meu mundo se transforma
num mundo de infinidades.
8/1/97