sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Existo...

Existo na subjectividade.
O que sou é subjectivo.
Não sei se o que penso
é o pretendido.
Sou o incompreendido.
.
A minha consciência
é a incompreensão de tudo isto.
Digo o que não sou.
Faço o que não digo.
Vejo, sem saber se está
compreendido
por vezes, uma ilusão do perdido.
Crio uma imagem do conhecido.
Reajo de acordo ao favorecido
ao querido e não querido.
.
Escrevo o que não digo...
28/9/95