segunda-feira, 29 de outubro de 2007
As Marchas de Sto António em Vila Real
Coloquei no Youtube o video da actuação do Grupo de Marchas da Freguesia de Folhadela, que desfilou na Avenida Carvalho Araújo, juntamente com outros grupos de outras freguesias circundantes. Clique nesta LIGAÇÃO e disfrute a boa representação do Grupo dessa freguesia.
sábado, 27 de outubro de 2007
O Pastor amoroso
O pastor amoroso perdeu o cajado,
e as ovelhas tresmalharam-se pela encosta,
e de tanto pensar, nem tocou a flauta que trouxe para tocar.
Ninguém lhe apareceu ou desapareceu.
Nunca mais encontrou o cajado.
Outros, praguejando contra ele, recolheram-lhe as ovelhas.
Ninguém o tinha amado, afinal.
Quando se ergueu da encosta e da verdade falsa, viu tudo:
Os grandes vales cheios dos mesmos verdes de sempre,
as grandes montanhas longe, mais reais que qualquer sentimento,
a realidade toda, com o céu e o ar e os campos que existem, estão presentes.
(E de novo o ar, que lhe faltara tanto tempo, lhe entrou fresco nos pulmões)
E sentiu que de novo o ar lhe abria, mas com dor, uma liberdade no peito.
Alberto Caeiro
e as ovelhas tresmalharam-se pela encosta,
e de tanto pensar, nem tocou a flauta que trouxe para tocar.
Ninguém lhe apareceu ou desapareceu.
Nunca mais encontrou o cajado.
Outros, praguejando contra ele, recolheram-lhe as ovelhas.
Ninguém o tinha amado, afinal.
Quando se ergueu da encosta e da verdade falsa, viu tudo:
Os grandes vales cheios dos mesmos verdes de sempre,
as grandes montanhas longe, mais reais que qualquer sentimento,
a realidade toda, com o céu e o ar e os campos que existem, estão presentes.
(E de novo o ar, que lhe faltara tanto tempo, lhe entrou fresco nos pulmões)
E sentiu que de novo o ar lhe abria, mas com dor, uma liberdade no peito.
Alberto Caeiro
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Acabaram as vindimas
terça-feira, 16 de outubro de 2007
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Soem os tambores!
Soem tambores.
Nasceu o menino.
Acendeu-se uma luz
do estabelecido.
Acendam-se velas.
Faça-se o jantar.
Festejemos o nascimento
de um desconhecido.
Quem será?
Será Deus, o Diabo?
Será luz ou obscurantismo?
Será livre ou incompreendido?
Será gente ou estupidez
um Rei, Príncipe, Escultor
uma Criada de quarto
ou o Último sucessor?...
28/9/95
Nasceu o menino.
Acendeu-se uma luz
do estabelecido.
Acendam-se velas.
Faça-se o jantar.
Festejemos o nascimento
de um desconhecido.
Quem será?
Será Deus, o Diabo?
Será luz ou obscurantismo?
Será livre ou incompreendido?
Será gente ou estupidez
um Rei, Príncipe, Escultor
uma Criada de quarto
ou o Último sucessor?...
28/9/95
terça-feira, 9 de outubro de 2007
O Portão da "Quinta do Sebastião"
Por incrível que pareça, este portão resistiu como "marco" na história de Vila Nova, antes e durante a implantação da UTAD. Foi durante algum tempo uma das entradas da Quinta da Universidade, e, apesar de ter sido rasgada uma nova estrada por trás dos seus portões, manteve-se ali um símbolo da minha infância e adolescência, aquando dos meus tempos de estudante, em que me levantava muito cedo para ir estudar aí, sentado na sua entrada, que na altura era a Quinta da Sra de Lurdes. Ainda bem que alguém, incógnito para mim, se lembrasse de manter este, para mim, valoroso símbolo. É pena que não se lhe pusesse um novo chapeuzinho.
sábado, 6 de outubro de 2007
No meu mundo...
No meu mundo sou solitário.
Do duelo de minhas aspirações
espirituais e materiais
gerou-se o destino de um Universo profundo.
Não sou sem dúvida,
mais que uma inconsciência de mim mesmo.
Compreendo que nada existe.
Aquilo que eu vejo não é meu, peço-o emprestado.
Transformo-o no que é meu e dou-o de volta.
O meu passado transforma-se em realidade.
Aquilo que fica é um reconhecimento futuro.
Um mundo só meu ergue-se na colina.
4/12/95
Do duelo de minhas aspirações
espirituais e materiais
gerou-se o destino de um Universo profundo.
Não sou sem dúvida,
mais que uma inconsciência de mim mesmo.
Compreendo que nada existe.
Aquilo que eu vejo não é meu, peço-o emprestado.
Transformo-o no que é meu e dou-o de volta.
O meu passado transforma-se em realidade.
Aquilo que fica é um reconhecimento futuro.
Um mundo só meu ergue-se na colina.
4/12/95
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