tag:blogger.com,1999:blog-65375967528428441082024-03-05T06:24:11.628+00:00pacovillanovao Eu e não sópacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comBlogger195125tag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-2600069891821872492020-12-14T23:59:00.000+00:002020-12-14T23:59:03.123+00:00<p> Quando o teu pensamento estagna num lugar que aceitas como verdadeiro, não há nada, positivo ou negativo, que te inspire. Liberta-te! Acaba com os tabus que te consomem.</p><p><br /></p><p>Pacovillanova </p><p>14/12/2050</p>pacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-45494763595303843712020-12-14T23:58:00.002+00:002020-12-14T23:58:27.607+00:00<p> Ser humano não é ser humano. É um humano que tem Ser. </p><p> Pacovillanova </p><p> 14/12/2050</p>pacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-58442843394961394462020-12-14T23:57:00.002+00:002020-12-14T23:57:22.997+00:00<p> Estudas Física, Química, és um ás nas matemáticas. Estudaste Platão, Sócrates, Voltaire, Charles Darwin, Freud... Porque é que ainda és supersticioso? </p><p> Pacovillanova </p><p> 14/12/2050</p>pacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-58870216540847535132020-03-30T16:25:00.002+01:002020-03-30T16:25:46.706+01:00Fragilidade.<br />
<br />
<br />
O quanto a Vida é frágil.<br />
Quando pensas que tudo tá bem<br />
E que estás para ela a ser ágil<br />
Surpresa dela advém.<br />
<br />
Sou um super homem<br />
Pensavas tu todos os dias.<br />
Os deuses não dormem<br />
E para a vida partias.<br />
<br />
Mas de repente<br />
Uma coisa natural<br />
Aparece entre a gente<br />
E torna tudo irreal.<br />
<br />
Para víveres em sociedade<br />
Tens de te isolar<br />
Podia até ser uma casualidade<br />
Mas não, é um mal social.<br />
<br />
A falta de respeito<br />
Mais o desconhecimento geral<br />
Acaba de criar um defeito<br />
Tornando a natureza viral.<br />
<br />
A ignorância de facto<br />
É algo que é fatal<br />
Parece que é um pacto<br />
Entre o diabo e o mundo animal.<br />
<br />
Mas, e apesar de tudo<br />
O homem que se pensa inteligente<br />
Fica incompetente cego e fica mudo<br />
E não pode salvar toda a gente.<br />
<br />
Os governos vacilam<br />
O povo não compreende<br />
O que fazer não ensinam<br />
Porque a ignorância os prende.<br />
<br />
Salve-se quem puder<br />
o seu apoio é este<br />
Damos dinheiro se o houver<br />
Vê se percebeste.<br />
<br />
Em todo este processo<br />
Pobre de quem se apaga<br />
À saúde não pôde ter acesso<br />
Porque esta tem de ser paga.<br />
<br />
Depois disto virá<br />
Um tempo de inconstância<br />
A sociedade estará<br />
A pedir indulgência.<br />
<br />
Mitos e religiões<br />
Passam a ser predicados<br />
Há muitas perdições<br />
E há muitos pecados.<br />
<br />
E nesta atitude medieval<br />
O homem não pensa<br />
Nem no bem nem no mal<br />
A mente dele só alcança<br />
Que tudo teve um qualquer princípio<br />
Mas acabou afinal.<br />
<br />
E então se dedica<br />
Ao que estava pré determinado<br />
Porque desde sempre o início<br />
Ao fim está destinado.<br />
<br />
30/03/2020<br />
pacovillanova<br />
<div>
<br /></div>
pacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-12745377582464228992020-01-02T16:05:00.000+00:002020-01-02T16:05:55.778+00:00Confissão Confissão<br />
<br />
Há coisas que ao longo da minha vida tenho notado em mim e que têm sido razão de orgulho próprio. Uma delas, e que faz parte do plano material, é que nos muitos e variados trabalhos, funções ou atividades que tenho tido, fui, e continuo a ser, um dos melhores, porque ser o melhor não é para mim prioritário, isto porque não me posso dedicar 100% a uma actividade, pois necessito de tempo livre para também me dedicar à contemplação, à meditação, ao conhecimento e, também ao lazer, pois que, "nem só de pão vive o homem."<br />
E, como é óbvio, nunca me quis transformar num robô. <br />
Eu sou uma pessoa com pensamentos e atitudes próprias, e não uma função ou um estereótipo qualquer. <br />
Outra das coisas que me trazem orgulho e bem-estar é , aquilo que penso serem qualidades, como mente aberta, sempre pronto a ajudar, a dar conforto, sempre paciente, sempre compreensivo, condescendente, tolerante, sempre pronto a dar um conselho, e, acima de tudo, gostar e respeitar as amizades que tenho.<br />
Agora, gostava de explicar porque no plano material possa haver alguém que confunda mudança ou reestruturação, com fracasso. <br />
Quando comecei a minha vida profissional, Portugal estava em fase de revolução ou mudança e, como é de conhecimento geral, houve e, infelizmente ainda há, muitas injustiças praticadas, e que têm vindo a prejudicar as novas gerações. Falo de instabilidade política, originando falta de trabalho e, o pouco que se tem criado, vai sendo preenchido pelos familiares dos funcionários. Para além disso criaram a grande injustiça dos contratos a prazo e a recibo verde, criando assim instabilidade e pobreza. <br />
Como é óbvio, uma pessoa apanhada nesta teia de injustiças, tem de se desenrascar, e, uma das poucas soluções, é mudar-se para um outro país que lhe dê mais oportunidades, consequentemente demonstrando mais respeito. É claro que num outro país, um pessoa tem de organizar a sua vida em função da sociedade em que estará inserido, e, com o tempo, e depois de várias mudanças, que não podem ser confundidas como um fracasso, uma pessoa establece-se e tenta levar a sua vida o melhor que lhe é possível. <br />
Para terminar, gostaria de dizer que eu não sou rico pois prefiro viver a vida com convicções fortes e que eu aceito como verdadeiras, do que ser rico e ter que fugir ás minhas convicções e sentimentos, transformando assim a minha vida numa redondante mentira.<br />
<br />
Zé <br />
<br />
<!--/data/user/0/com.samsung.android.app.notes/files/clipdata/clipdata_200102_160332_689.sdoc-->pacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-85525294279622516632019-11-09T11:35:00.004+00:002019-11-09T11:35:53.154+00:00Toda a gente tem medo de tudo,<br />
E eu tenho medo de nada.<br />
<br />
Amar não é só para os outros,<br />
mas amor não é de ninguém.<br />
<br />
Toda a gente olha a vida<br />
Como se fosse alguém.
<br />
<br />
Mas alguém só é alguém,<br />
quando não é de ninguém.<br />
<br />
08/11/2019<br />
<br />
pacovillanovapacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-51580813662769917712016-10-30T10:05:00.003+00:002020-01-24T17:38:53.162+00:00Amor<br /><br />Um dia pensei que o que sentia por ti era amor. <br /><br />E não é que o era?<br /><br />Agora é que sinto o ardor, que, sem o saber, fiquei sempre à espera<br /><br />Dum sorriso teu meu amor<span style="background-color: #eeeeee; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px;">.</span>pacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-31850711354606933942016-10-30T10:03:00.001+00:002020-01-24T17:41:18.967+00:00E para ti...<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
</div>
<div class="text_exposed_show" style="display: inline;">
<br />
<br />
É para ti que faço este poema.<br />
<br />
É para ti Lua, Sol e Universo.<br />
<br />
É para ti, desta pessoa que te ama<br />
<br />
Que estes versos ofereço.<br />
<br />
<br />
Não és tu, Lua, Sol ou Universo<br />
<br />
Que um, sem o outro, não havia momento<br />
<br />
Fazeres de mim, o que te agradeço,<br />
<br />
Um longo mas terno lamento?...<br />
<br />
<br />
Não és tu Vida a realidade<br />
<br />
Que apenas nos sonhos acontece<br />
<br />
Sempre mostrando a Verdade<br />
<br />
Que nas mentes adormece?...<br />
<br />
<br />
Não és tu Vida, pela qual eu existo<br />
<br />
Que és felicidade e tormento<br />
<br />
E na qual eu persisto<br />
<br />
Manter - te no pensamento? ...<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
2016</div>
</div>
pacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-47218153762010809572015-03-24T19:22:00.002+00:002015-03-24T19:22:38.769+00:00Precisão<br /><br /><div style="text-align: center;">
O que me tranquiliza </div>
<div style="text-align: center;">
é que tudo o que existe, </div>
<div style="text-align: center;">
existe com uma precisão absoluta. </div>
<div style="text-align: center;">
O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete </div>
<div style="text-align: center;">
não transborda nem uma fração de milímetro </div>
<div style="text-align: center;">
além do tamanho de uma cabeça de alfinete. </div>
<div style="text-align: center;">
Tudo o que existe é de uma grande exatidão. </div>
<div style="text-align: center;">
Pena é que a maior parte do que existe </div>
<div style="text-align: center;">
com essa exatidão </div>
<div style="text-align: center;">
nos é tecnicamente invisível. </div>
<div style="text-align: center;">
O bom é que a verdade chega a nós </div>
<div style="text-align: center;">
como um sentido secreto das coisas. </div>
<div style="text-align: center;">
Nós terminamos adivinhando, confusos, </div>
<div style="text-align: center;">
a perfeição.</div>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Clarice Lispector</div>
pacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-37124114876406700662011-07-09T10:40:00.000+01:002011-07-09T10:40:36.978+01:00Que música escutas tão atentamenteQue música escutas tão atentamente<br />
que não dás por mim?<br />
Que bosque, ou rio, ou mar?<br />
Ou é dentro de ti<br />
que tudo canta ainda?<br />
Queria falar contigo,<br />
dizer-te apenas que estou aqui,<br />
mas tenho medo,<br />
medo que toda a música cesse<br />
e tu não possas mais olhar as rosas.<br />
Medo de quebrar o fio<br />
com que teces os dias sem memória.<br />
Com que palavras<br />
ou beijos ou lágrimas<br />
se acordam os mortos sem os ferir,<br />
sem os trazer a esta espuma negra<br />
onde corpos e corpos se repetem,<br />
parcimoniosamente, no meio de sombras?<br />
Deixa-te estar assim,<br />
ó cheia de doçura,<br />
sentada, olhando as rosas,<br />
e tão alheia<br />
que nem dás por mim.<span class="Apple-style-span" style="color: #afafaf; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br />
</span><br />
<div style="color: #afafaf; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: right;"><div style="text-align: left;"><i>Eugénio de Andrade</i> </div><div style="text-align: left;"><i>(Coração do dia)</i></div></div>pacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-72125081150801819392011-06-05T11:57:00.001+01:002020-01-24T17:42:19.100+00:00Tás a ver<br /><br />Tás a ver o que eu estou a ver?<br /><br />Tás a ver estás a perceber?<br /><br />Tás a ouvir o que eu estou a dizer?<br /><br />Tás a ouvir estás a perceber?<br /><br /><br />Eu tenho visto tanta coisa nesse meu caminho<br /><br />Nessa nossa trilha que eu não ando sozinho<br /><br />Tenho visto tanta coisa tanta cena<br /><br />Mais impactante do que qualquer filme de cinema<br /><br />E se milhares de filmes não traduzem nem reproduzem<br /><br />A amplitude do que eu tenho visto<br /><br />Não vou mentir pra mim mesmo acreditando<br /><br />Que uma música é capaz de expressar tudo isso<br /><br />Não vou mentir pra mim mesmo acreditando<br /><br />Mas eu preciso acreditar na comunicação<br /><br />Mas eu preciso acreditar na...<br /><br />Não há melhor antídoto pra solidão<br /><br />E é por isso que eu não fico satisfeito<br /><br />Em sentir o que eu sinto<br /><br />Se o que eu sinto fica só no meu peito<br /><br />Por mais que eu seja egoísta<br /><br />Aprendi a dividir as emoções e os seus efeitos<br /><br />Sei que o mundo é um novelo uma só corrente<br /><br />Posso vê-lo por seus belos elos transparentes<br /><br />Mudam cores e valores mas tá tudo junto<br /><br />Por mais que eu saiba eu ainda pergunto<br /><br /><br />Tás a ver a vida como ela é?<br /><br />Tás a ver a vida como tem que ser?<br /><br />Tás a ver a vida como a gente quer?<br /><br />Tás a ver a vida pra gente viver?<br /><br /><br />Nossa vida é feita<br /><br />De pequenos nadas<br /><br /><br />Tás a ver a linha do horizonte?<br /><br />A levitar, a evitar que o céu se desmonte<br /><br />Foi seguindo essa linha que notei que o mar<br /><br />Na verdade é uma ponte<br /><br />Atravessei e fui a outros litorais<br /><br />E no começo eu reparei nas diferenças<br /><br />Mas com o tempo eu percebi<br /><br />E cada vez percebo mais<br /><br />Como as vidas são iguais<br /><br />Muito mais do que se pensa<br /><br />Mudam as caras<br /><br />Mas todas podem ter as mesmas expressões<br /><br />Mudam as línguas mas todas têm<br /><br />Suas palavras carinhosas e os seus calões<br /><br />As orações e os deuses também variam<br /><br />Mas o alívio que eles trazem vem do mesmo lugar<br /><br />Mudam os olhos e tudo que eles olham<br /><br />Mas quando molham todos olham com o mesmo olhar<br /><br />Seja onde for uma lágrima de dor<br /><br />Tem apenas um sabor e uma única aparência<br /><br />A palavra saudade só existe em português<br /><br />Mas nunca faltam nomes se o assunto é ausência<br /><br />A solidão apavora mas a nova amizade encoraja<br /><br />E é por isso que a gente viaja<br /><br />Procurando um reencontro uma descoberta<br /><br />Que compense a nossa mais recente despedida<br /><br />Nosso peito muitas vezes aperta<br /><br />Nossa rota é incerta<br /><br />Mas o que não incerto na vida?<br /><br /><br />Tás a ver a vida como ela é?<br /><br />Tás a ver a vida como tem que ser?<br /><br />Tás a ver a vida como a gente quer?<br /><br />Tás a ver a vida pra gente viver?<br /><br /><br />Nossa vida é feita<br /><br />De pequenos nadas<br /><br /><br />A vida é feita de pequenos nadas<br /><br />Que agente saboreia, mas não dá valor<br /><br />Um pensamento, uma palavra, uma risada<br /><br />Uma noite enluarada ou um sol a se pôr<br /><br />Um bom dia, um boa tarde, um por favor<br /><br />Simpatia é quase amor<br /><br />Uma luz acendendo, uma barriga crescendo<br /><br />Uma criança nascendo, obrigado senhor<br /><br />Seja lá quem for o senhor<br /><br />Seja lá quem for a senhora<br /><br />A quem quiser me ouvir e a mim mesmo<br /><br />Eu preciso dizer tudo o que eu estou dizendo agora<br /><br />Preciso acreditar na comunicação<br /><br />Não há melhor antídoto pra solidão<br /><br />E é por isso que eu não fico satisfeito em sentir o que eu sinto<br /><br />Se o que sinto fica só no meu peito<br /><br />Por mais que eu seja egoísta<br /><br />Aprendi a dividir minhas derrotas e minhas conquistas<br /><br />Nada disso me pertence<br /><br />É tudo temporário no tapete voador do calendário<br /><br />Já que temos forças pra somar e dividir<br /><br />Enquanto estivermos aqui<br /><br />Se me ouvires cantando, canta comigo<br /><br />Se me vires chorando, sorri<br /><br /><br />Tás a ver a vida como ela é?<br /><br />Tás a ver a vida como tem que ser?<br /><br />Tás a ver a vida como a gente quer?<br /><br />Tás a ver a vida pra gente viver?<br /><br /><br />Nossa vida é feita<br /><br />De pequenos nadas<br /><br /><br />Gabriel O Pensadorpacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-62397587170528415132011-05-20T14:22:00.001+01:002011-05-20T14:31:46.755+01:00Nem tudo...<div class="MsoNormal">Nem tudo o que sou</div><div class="MsoNormal">o <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>penso.</div><div class="MsoNormal">Nem tudo o que sofro </div><div class="MsoNormal">o <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sinto.</div><div class="MsoNormal">Nem tudo o que vejo </div><div class="MsoNormal">o olho.</div><div class="MsoNormal">Nem tudo o que sinto</div><div class="MsoNormal">o <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>compreendo.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Nem tudo o que faço</div><div class="MsoNormal">o <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>procuro.</div><div class="MsoNormal">Nem tudo o que procuro</div><div class="MsoNormal">o <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>encontro.</div><div class="MsoNormal">Nem tudo o que encontro</div><div class="MsoNormal">o quero.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Nem tudo o que dizes</div><div class="MsoNormal">eu ouço.</div><div class="MsoNormal">Nem tudo o que fazes</div><div class="MsoNormal">eu <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>gosto.</div><div class="MsoNormal">Nem tudo o que amas</div><div class="MsoNormal">eu <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>adoro.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">pacovillanova</div><div class="MsoNormal">20/05/11</div>pacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-41280656783311169272011-05-15T11:44:00.000+01:002011-05-15T11:44:37.093+01:00A Montanha por Achar<span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-family: Verdana; font-size: 14px;">A MONTANHA por achar<br />
Há de ter, quando a encontrar,<br />
Um templo aberto na pedra<br />
Da encosta onde nada medra.<br />
<br />
O santuário que tiver,<br />
Quando o encontrar, há de ser<br />
Na montanha procurada<br />
E na gruta ali achada.<br />
<br />
A verdade, se ela existe,<br />
Ver-se-á que só consiste<br />
Na procura da verdade,<br />
Porque a vida é só metade. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-family: Verdana; font-size: 14px;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-family: Verdana; font-size: 14px;">Poesias inéditas</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-family: Verdana; font-size: 14px;">Fernando Pessoa</span>pacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-14403103895462276582010-10-17T20:09:00.001+01:002010-10-17T20:11:20.027+01:00Não tenho ambições nem desejos<b><span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_DetailsTitulo"></span></b>Não tenho ambições nem desejos.<br /><p><span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_DetailsPoema">ser poeta não é uma ambição minha.<br />É a minha maneira de estar sózinho. <br />...<br /><br />Ou quando uma nuvem passa a mão por cima da luz<br />E corre um silêncio pela erva fora.<br />...<br />Porque quem ama nunca sabe o que ama<br />Nem sabe porque ama, nem sabe o que é amar...<br />...<br /><br />Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver do Universo...<br />Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer,<br />Porque eu sou do tamanho do que vejo<br />E não do tamanho da minha altura... <br />...<br /><br />A mim ensinou-me tudo.<br />Ensinou-me a olhar para as coisas.<br />Aponta-me todas as coisas que há nas flores.<br />Mostra-me como as pedras são engraçadas<br />Quando a gente as tem na mão<br />E olha devagar para elas.</span></p><p><span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_DetailsPoema">Fernando Pessoa<br /></span> </p>pacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-27497379266003226082010-09-04T20:10:00.000+01:002010-09-04T20:11:22.124+01:00A Jovem puraHoje deitei-me junto a uma jovem pura <br />como se na margem de um oceano branco, <br />como se no centro de uma ardente estrela <br />de lento espaço. <br /><br />Do seu olhar largamente verde <br />a luz caía como uma água seca, <br />em transparentes e profundos círculos <br />de fresca força. <br /><br />Seu peito como um fogo de duas chamas <br />ardía em duas regiões levantado, <br />e num duplo rio chegava a seus pés, <br />grandes e claros. <br /><br />Um clima de ouro madrugava apenas <br />as diurnas longitudes do seu corpo <br />enchendo-o de frutas extendidas <br />e oculto fogo. <br /><br />Pablo Nerudapacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-10510261726884899532010-06-14T01:22:00.001+01:002010-06-14T01:23:47.632+01:00Deus é Grande;<br />mas Maior é o Homem <br />que se supera a Si mesmo!pacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-88034571142917263782010-04-15T23:03:00.000+01:002010-04-15T23:04:45.855+01:00Foi um momentoFoi um momento<br />O em que pousaste<br />Sobre o meu braço,<br />Num movimento<br />Mais de cansaço<br />Que pensamento,<br />A tua mão<br />E a retiraste.<br />Senti ou não?<br /><br />Não sei. Mas lembro<br />E sinto ainda<br />Qualquer memória<br />Fixa e corpórea<br />Onde pousaste<br />A mão que teve<br />Qualquer sentido<br />Incompreendido,<br />Mas tão de leve!...<br /><br />Tudo isto é nada,<br />Mas numa estrada<br />Como é a vida<br />Há uma coisa<br />Incompreendida...<br /><br />Sei eu se quando<br />A tua mão<br />Senti pousando<br />Sobre o meu braço,<br />E um pouco, um pouco,<br />No coração,<br />Não houve um ritmo<br />Novo no espaço?<br /><br />Como se tu,<br />Sem o querer,<br />Em mim tocasses<br />Para dizer<br />Qualquer mistério,<br />Súbito e etéreo,<br />Que nem soubesses<br />Que tinha ser.<br /><br />Assim a brisa<br />Nos ramos diz<br />Sem o saber<br />Uma imprecisa<br />Coisa feliz.<br /><br />Fernando Pessoapacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-26620430381217746092010-02-06T16:34:00.003+00:002010-02-06T18:02:16.164+00:00PoemaExércitos conflituosos foram extintos.<br />Agora, só deles os fósseis é que restam.<br />Os sobreviventes.<br /><br />Muitos deles nos parecem familiares.<br />Regras são sempre as mesmas.<br />Apenas os jogadores é que mudam.<br /><br />Tempo e mortalidade nada significam.<br /><br />Quando o silêncio ensurdecedor da tua ausência<br />vibra do cio subtil da luz<br />e a tua sombra vem turbulenta<br />no fluxo da noite.<br /><br />Sátiro à tua beira como asno lácteo.<br />Diabo ou Deus?<br /><br />Vem a mim<br />vem como abismo nupcial<br />na brisa leve e estranha.<br />No luar do bosque em marmóreo monte.<br />O roxo da minha prece ardente.<br />Do àdito rubro do laço quente.<br />A alma que enterra em olhos de azul<br />o ver entrar teu capricho exul.<br /><br />Vem com trombeta estridente e fina<br />bela colina.<br />Meu corpo eu lasso do abraço em vão.<br />Áspide e agudo na solidão.<br />Mas vem<br />está vazia a minha carne fria<br />do cio sozinho da demonia.<br />A espada corta tudo que ata e dói.<br />Tudo cria, tudo destrói.<br />Dá-me o sinal do olho aberto<br />a coxa aspa, o toque erecto<br />e a palavra do louco e do secreto.<br />Faz o teu ser sem vontade vã!<br />Desperta na dobra do aperto da cobra.<br /><br />No corno, no corno do unicornado<br />eu sou levado<br />no solstício severo a equinócio,<br />e raivo, e rasgo<br />e rosnando fremo, o mundo sem termo<br />os deuses vão.<br /><br />Quando despertosdeste sono<br />a Vida, se soubermos o que somos<br />e o que foi essa queda de corpo<br />essa descida até à noite<br />que nos a alma obstrui.<br /><br />Conheceremos toda a escondida verdade<br />de tudo aquiloque há, ou flui.<br /><br />Não, Nem na almalivre é conhecida.<br />Nem Deus que nos criou<br />em si a inclui.<br />Deus é homem de um outro Deus maior.<br />Adam supremo, também como foi nosso criador<br />foi criado e aVerdade lhe morreu.<br />Além do abismo, spírito lha veda<br />a quém já não há no mundo<br />corpo seu.<br />Mas antes era o Verbo aqui perdido.<br /><br />Quando a infinita luz já apagada<br />do caos, chão do ser foi levantado em bomba.<br /><br />E o Verbo ausente escurecido.<br />Mas se a alma sente a sua forma errada<br />em si que é sombra, vê enfim.<br />Luzido o Verbo deste mundo<br />humano e ungido.<br /><br />Rosa perfeita em Deus crucificada.<br />Então senhores dolumiar dos céus?...<br />Poderemos ir buscar além de Deus<br />todo o segredo do mestre<br />e o Bem profundo?<br />Não só de aqui mas já de nós despertos<br />no sangue actual de Cristo<br />enfim libertos<br />que morre o adeus da geração do mundo.<br /><br />Ah!!... Mas aqui onde errais erramos.<br />Dormimos o que somos.<br />E a Verdade?<br />Inda que enfim em sonhos a vejamos?<br />Vemo-la porque em sonho é falsidade.<br />Sombras buscando corpos.<br />Se as achamos<br />como sentir a sua realidade?<br />Com mãos de sombra?<br />Sombras que tocamos!<br /><br />O nosso toque é ausência e vacuidade.<br />Quem desta alma fechada nos liberta?<br />Sem ver<br />ouvimos além da sala de ser.<br />Mas como?<br />Aqui, a porta aberta?<br /><br />Calmos na falsa morte a nós exposto.<br /><br />O livro ocluso, contra o peito posto<br />nosso pai, rosea crux, conhece e cala.<br /><br />Ulisses Teixeira<br />29/01/2010<br />22:06 Hpacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-21984279068532919882010-01-17T08:16:00.001+00:002010-01-17T08:18:19.166+00:00Dedicado aos meus amigos<object width="320" height="265"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/yGWt-Ebiv-Y&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/yGWt-Ebiv-Y&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="320" height="265"></embed></object>pacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-19562975601686402152009-11-12T00:38:00.005+00:002009-11-12T01:06:17.456+00:00EternidadeVou libertar-me dos deuses,<br />impostos e devolutos,<br />e procurar-me.<br /><br />Ser a criança que observa<br />e se procura<br />na intensidade da sua procura;<br /><br />nos genes astrais da continuidade,<br />nos espectros da morte e da vida.<br /><br />No ser e não ser,<br />num limbo que se recicla<br />numa força<br />que sempre<br />se minimiza.<br /><br />Ser o futuro<br />mesmo que ainda não exista.<br /><br />Na eternidade vou colocar meu poleiro.<br /><br />No mundo me diluo.<br /><br />12/11/2009pacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-43841536693587047852009-09-26T01:24:00.005+01:002009-10-20T19:01:16.842+01:00Momento presente...Existimos desde há<br />pelo menos<br />25 000n anos.<br /><br />Mas o que temos que ter presente<br />é que temos que ter presente<br />que temos que ver só o momento.<br /><br />O momento presente;<br />o momento que passa.<br /><br />Temos que estar presentes.<br /><br />pacovillanova<br />26/09/09pacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-80115190676375205492009-09-16T02:48:00.001+01:002009-10-20T19:00:42.365+01:00Há dias que marcam nada<object width="320" height="265"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/OzrUs08-SWs&hl=pt-br&fs=1&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/OzrUs08-SWs&hl=pt-br&fs=1&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="320" height="265"></embed></object>pacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-92044108573451948032009-03-11T20:27:00.001+00:002009-03-11T20:29:40.158+00:00Porque é que este sonho absurdoPorque é que este sonho absurdo<br />a que chamam realidade<br />não me obedece como os outros<br />que trago na cabeça?<br /><br />Eis a grande raiva!<br />Misturem-na com rosas<br />e chamem-lhe vida.<br /><br />José Gomes Ferreirapacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-59782092936938193632009-02-18T03:12:00.002+00:002009-02-18T04:25:26.993+00:00A VerdadeA verdade não é aquilo que digo.<br />A verdade não é aquilo que falo.<br />A verdade é unica,<br /> Não compreendo a verdade.pacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6537596752842844108.post-7415270593497736532009-02-05T19:35:00.002+00:002009-02-05T19:40:46.481+00:00Não sei.<p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="mso-ansi-language: PT">Quem sou? Não sei.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="mso-ansi-language: PT"><span style="mso-spacerun:yes"> </span>O mundo é cheio <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="mso-ansi-language: PT">de infinidades.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="mso-ansi-language: PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="mso-ansi-language: PT">O que faço? Não sei.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="mso-ansi-language: PT">Entrego-me aos simbolismos.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="mso-ansi-language: PT">Sina de ser humano.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="mso-ansi-language: PT"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="mso-ansi-language: PT">Que quero? Não sei.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="mso-ansi-language: PT">Encontro o que procuro<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="mso-ansi-language: PT">nem que seja subjectivado.<o:p></o:p></span></p> <span style="line-height:115%;font-family:"Cambria","serif"; mso-ascii-theme-font:major-latin;mso-fareast-font-family:Calibri;mso-fareast-theme-font: minor-latin;mso-hansi-theme-font:major-latin;mso-bidi-Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:major-bidi;mso-ansi-language:PT;mso-fareast-language:EN-US; mso-bidi-language:EN-USfont-family:";font-size:11.0pt;">5/02/09</span>pacovillanovahttp://www.blogger.com/profile/14097932016207610485noreply@blogger.com