Vou libertar-me dos deuses,
impostos e devolutos,
e procurar-me.
Ser a criança que observa
e se procura
na intensidade da sua procura;
nos genes astrais da continuidade,
nos espectros da morte e da vida.
No ser e não ser,
num limbo que se recicla
numa força
que sempre
se minimiza.
Ser o futuro
mesmo que ainda não exista.
Na eternidade vou colocar meu poleiro.
No mundo me diluo.
12/11/2009