segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

E se..., em vez de...

-E se a Europa, em vez de se reunir com tiranos que não respeitam as condições ditadas pela velhinha Declaração dos Direitos do Homem, fossem a cada um desses países, e obrigassem, diplomaticamente, esses déspotas, a respeitar os Direitos Humanos?
-E se a Europa, em vez de se banquetear com Príncipes de contos de fadas, arrogantes, orgulhosos e ditatoriais, em cujos países a miséria e o sub-desenvolvimento persistem, juntasse esforços e utilizasse a coação através do apoio humanitário e moral, para fazer essas cabeças compreender, que a sua fortuna pessoal, fica tão célebre na história tanto quanto a miséria que impõem ao seu povo?
-E se a Europa, em vez de cumprimentar os auto-proclamados imperadores africanos que mantêm milhares de opositores nas cadeias a ser aterrorizados e até assassinados, se unisse e, se os esforços diplmomáticos não resultassem, utilizasse a força para assim forçá-los a dar aquilo que, para muitos desses países, será a primeiro relance de liberdade merecida, um louvor a um povo que foi historicamente calado pela infeliz colonização, e agora está sendo calado por um elemento oriundo do seu próprio povo, que, aproveitando-se do pouco desenvolvimento, que pela sua não tão distante história pode ser reconhecido, o ataca em sua própria casa, destituindo-o do pão e da alegria da vida, roubando as riquezas naturais do seu país, riquezas estas que deveriam ser deixadas em legado para as gerações futuras, para assim poderem apoiar o desenvolvimento, sendo em vez disso canalizadas para os cofres do seu Déspota, que, com um um orgulho e avidez excessivas e dementes, e acima de tudo, sem moral nem constrangimentos, esbanja com os seus e em superficialidades, o dinheiro do leite que devia alimentar as crianças do seu povo?
- Alimentem as crianças de África!
Medite sobre isto:
- Em Nairobi, Quénia, existem actualmente cerca de 120.000 crianças a viver na rua, sem qualquer tipo de apoio, obrigando-os a pedir e a roubar para meter alguma coisa na boca. O seu passatempo é a snifar cola.
F.Santos