sábado, 6 de outubro de 2007

No meu mundo...

No meu mundo sou solitário.
Do duelo de minhas aspirações
espirituais e materiais
gerou-se o destino de um Universo profundo.
Não sou sem dúvida,
mais que uma inconsciência de mim mesmo.
Compreendo que nada existe.
Aquilo que eu vejo não é meu, peço-o emprestado.
Transformo-o no que é meu e dou-o de volta.
O meu passado transforma-se em realidade.
Aquilo que fica é um reconhecimento futuro.
Um mundo só meu ergue-se na colina.
4/12/95